Ditador do Panamá perde batalha legal contra Activision
O conflito era o uso da sua imagem em Call of Duty: Black Ops 2.
Manuel Noriega, o antigo ditador do Panamá, perdeu a batalha legal contra Activision na qual estava em causa o uso da sua imagem em Call of Duty: Black Ops 2.
Quando o processo legal foi aberto, os advogados de Noriega acusavam a Activision de retratar o queixoso como um "um raptor, assassino e inimigo do estado" e de usar a sua imagem em duas missões do jogo sem permissão.
A decisão final foi proclamada pelo Supremo Tribunal de Los Angeles, resumindo que "Noriega falha em apresentar quaisquer evidências de prejudico à sua imagem", acrescentando que "dados os relatos das suas ações na década de 1980 e início da década de 1990, é difícil imaginar que tais evidências existam".
O Tribunal também concluiu que devido à presença limitada de Noriega no jogo, que aparece apenas em duas missões e com 30 linhas de diálogo, a Activision está protegida pela Primeira Emenda, que permite a liberdade de expressão.
No final, a Activision comentou que "desde o início que este processo era absurdo" e considerou que a sua vitória neste processo é partilhada com o resto da indústria do entretenimento, enfatizando o direito à liberdade de expressão.