10 Jogos Essenciais para a PlayStation Vita
Killzone: Mercenary
Killzone Mercenary
- Guerrilla Cambridge
- 4 Setembro 2013
Killzone Mercenary é um excelente jogo de acção na primeira pessoa feito pelo Guerrilla Cambridge propositadamente para a PlayStation Vita.
Foi elogiado pela forma como implementou o gameplay tradicional de um FPS na portátil da Sony e com uma qualidade agradável, ao contrário de séries como Resistance ou Call of Duty que falharam na Vita.
Killzone regressava a uma portátil mas não num estilo diferente, regressava como um FPS com o mesmo tom implacável dos jogos das consolas caseiras. É um daqueles jogos que vai agradar quem procura uma experiência à qual está habituada mas moldada para cumprir as necessidades de quem joga fora de casa.
Tal como o nome diz, aqui pertencemos a um grupo de mercenários que irá cumprir as mais exigentes missões. Está estruturado de forma a servir os fundamentais de uma portátil, fácil de jogar com um design de missões que permite ser jogado em sessões curtas ou prolongadas, sendo ainda um dos jogos que melhor utiliza as capacidades do ecrã da Vita.
A qualidade gráfica e o empenho do estúdio fazem com que Mercenary seja para qualquer um que goste de jogos de acção.
Pelo outro lado, se não gostam de experiências mainstream, independente do brio técnico e da astúcia na implementação das diferentes mecânicas, podem sentir que Mercenary não é para vocês. Por aqui acreditamos que é obrigatório em qualquer colecção PlayStation Vita que se preze. Mesmo que o mundo de Killzone não seja vosso conhecido, o respeito que aqui é demonstrado por esta plataforma em específico, tem poucos rivais.
Tearaway
- Media Molecule
- 22 Novembro 2013
Juntamente com Killzone: Mercenary, Tearaway do Media Molecule é o jogo que mais respeita a PlayStation Vita, sente-se mesmo em casa na portátil da Sony.
Mesmo com a versão caseira para a PS4 disponível, ter a companhia de Iota ou Atoi em qualquer lado continua a significar que estamos aptos para uma experiência de encantar. Desenvolvido a pensar nos controlos por toque da Vita, Tearaway procura emocionar os jogadores transportando-os para um mundo de papel no qual a visão artística toma precedente sobre todos os restantes aspectos. Foi durante dois anos um dos únicos verdadeiros exclusivos da Vita e um argumento de incrível qualidade.
Um jogo de aventura e plataformas com quebra-cabeças assentes nas características específicas da Vita, assim se pode resumir Tearaway. O mundo de papel quase nos faz acreditar que estamos num mundo de encantar, vindo do imaginário de crianças mas na verdade estamos perante a obra de talentosos e inspirados adultos que não temem sonhar.
Em Tearaway o gosto está na jornada em si e a mensagem que tem para entregar é um dos seus mais fortes valores. É um dos únicos jogos que vos faz sentir que mereceu comprar a Vita e no final estarão rendidos a toda a incrível jornada, o aspecto visual em muito contribui.
Claro que se não gostarem de jogos cuja dificuldade é simplificada para engrandecer a experiência visual e artística, Tearaway pode não ser o jogo que procuram. A falta de quebra-cabeças que realmente desafiem o jogador, a sensação que o valor dos coleccionáveis dependerá em muito da forma como absorvem a experiência também não ajudará o jogo a triunfar perante os que querem grandes desafios.
Aqui o foco está na imersão do jogador com aquele mundo, o estabelecer de uma ponte entre o real e o interactivo. Será precisa uma certa inocência para desfrutar em pleno de Tearaway, ou pelo menos da vontade de sonhar com alguma.
