Killer 7
Como ficariam com as melhorias do emulador PS4?
Killer 7
Se existe o conceito de 'produto de autor' na indústria dos videojogos, Goichi Suda é um dos principais responsáveis por isso. Suda51 para os amigos, é um nome que assim que estampado num videojogo, todos os potenciais compradores já sabem o que vão ter à sua espera. Com No More Heroes, o mundo riu com a irreverente ousadia de colocar o protagonista na sanita para o jogador gravar o jogo, em Shadows of the Damned Suda continuou a demonstrar uma mente estranha e com um humor peculiar, em Lollipop Chainsaw desfrutou de uma abordagem mais limpa mas ainda assim controversa, enquanto em Killer is Dead mostrou originalidade e uma nova camada de ousadia.
No entanto, foi com Killer 7 que se afirmou como autor, num trabalho verdadeiramente fascinante que releva em pleno o alcance da sua mente conturbada. Para nos dar algo como isto só pode. Foi o seu primeiro jogo lançado fora do Japão e talvez seja o jogo que melhor o representa. A constante oscilação entre gameplay menos agradável e até frustrante, com universos surreais, enredos que provocam o jogador e o deixam a pensar, controvérsia que se sente bem pensada, personagens loucos e situações loucas, são condimentos de Killer 7 e de todos os jogos que o sucederam.
Lançado originalmente em 2005, o seu aspecto visual e o seu enredo são dois dos seus melhores argumentos e possivelmente seria dos jogos mais fáceis de adaptar para o emulador da PlayStation 4. Ficamos à espera que aconteça.