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3 milhões de crianças norte-americanas são jogadores patológicos

Estudo indica que crianças que jogam videojogos poderão vir a roubar e a mentir para jogar.

De acordo com um estudo reportado no jornal norte-americano The Washington Post, cerca de 8.5% das crianças de 8 a 18 anos dos Estados Unidos, que totalizam cerca de 3 milhões, são "jogadores patológicos".

O inquérito realizado a 1178 indivíduos pela universidade do Estado de Iowa, revela que estes jogadores "patológicos" jogam cada vez mais aos videojogos para atingirem o mesmo nível de diversão, irritam-se quando jogam menos, transgridem as regras da escola para jogarem mais nas consolas, e mentem ou roubam para jogar mais.

De acordo com o estudo, há quatro vezes mais rapazes do que raparigas neste grupo de jogadores patológicos, e os indivíduos afectados têm o dobro das probabilidades de sofrerem da síndrome de falta de atenção ou de hiperactividade.

Estranhamente o autor do estudo, Douglas Gentile, não culpa os videojogos por isso, dizendo que, "Não são os jogos que são maus. Não é que sejam viciantes. O problema é que algumas crianças usam-os de forma descompensada, e acabam por danificar outras áreas das suas vidas, e não se trata apenas de uma área, mas sim várias áreas."

Outros peritos comentaram que é provável que existam mais crianças com este problema, mas numa percentagem menor, argumentando que se fosse tão alta, já haveria clínicas de tratamento no país.

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