Passar para o conteúdo principal

A Bethesda prefere focar-se na liberdade do jogador e não em corrigir bugs

Pete Hines fala em abraçar o caos.

Crédito da imagem: Bethesda

Pete Hines da Bethesda diz que o mais importante nos seus jogos é criar uma jornada memorável e que conquista os jogadores com a sua liberdade ou possibilidades, mesmo que isso signifique um maior número de bugs.

"A Bethesda é metida num balde para apanhar com todas e penso que isso não é particularmente justo. Doom Eternal é um jogo Bethesda. Gostaria de ver uma pessoa a dizer que, em termos de bugs, esse jogo não correspondeu às expectativas dos jogadores ou Deathloop ou Dishonored 2," disse Hines ao Games Industry.

"A Bethesda tem a reputação de acontecerem coisas nos seus jogos, sim. A coisa que as pessoas frequentemente não percebem é que existe alguma parte disso que é intencional, significa que abraçamos o caos. Podíamos fazer jogos mais seguros, com menos bugs, menos riscos se quiséssemos. Mas tentamos focar-nos na liberdade do jogador."

"Sim, vão existir algumas pequenas coisas aqui e ali onde o teu companheiro pode ocasionalmente ficar demasiado perto de ti, ainda assim, a liberdade que tens, e as coisas que acontecem devido a isso, abraçamos e adoramos absolutamente."

"Claro que existem bugs. Mas isso corta a tua experiência ou tens um jogo divertido e consistente que simplesmente não consegues parar de jogar ou experimentar com ele?"

Hines deu o exemplo de Neon, um planeta coberto por água com uma cidade no topo e onde um bug permitia a um tubarão entrar num elevador e eventualmente deslizar pela rua e todos gritavam. Quando viu isso, ordenou que não fosse corrigido pois adora essas coisas, mas não tem a certeza se foi removido.

Lê também