A Microsoft apoia pouco os jogos Japoneses
Segundo diz a NISA.
A vida sempre foi complicada para a Xbox no Japão, sendo um exemplo disso as vendas semanais registadas pela Xbox One.
Phil Spencer, patrão da divisão da Xbox, viaja com alguma regularidade até ao Japão à procura do apoio das editoras nipónicas para que jogos como Code Vein ou Dragon Ball FighterZ possam ser lançados na Xbox One, especialmente porque o próprio afirmou que a sua consola precisa de jogos do agrado dos Japoneses.
No entanto, segundo diz Takuro Yamashita, presidente e director geral da Nippon Ichi America, a Micosoft não presta muito apoio aos jogos Japoneses.
"Falando honestamente, a Microsoft não tem dado muito apoio aos jogos Japoneses na sua abordagem," disse Yamashita.
Segundo explica, a Microsoft exige um número mínimo de unidades para os jogos que vende nas suas plataformas e a sua estrutura não encaixa na dos jogos de nicho, ou mais pequenos, onde se enquadram muitos dos jogos Japoneses.
Yamashita diz que a NISA poderá eventualmente lançar um jogo numa consola Microsoft, estão sempre atentos aos fãs segundo diz.
"Não nos opomos a tentar novas coisas. Disgaea 5 na Switch foi uma delas e recompensou, é por isso que seguirem em frente com isso. Penso que se surgir o jogo certo - um jogo que já tenha um certo nível de conhecimento entre os jogadores - estaremos interessados em tentar, mas é um problema de ovo e a galinha."
Toshihiro Kondo, presidente da Nihon Falcom, também falou com o MCV e diz que tal como a NISA, a sua companhia não tem qualquer problema em trabalhar na Xbox, mas a sua audiência é demasiado pequena no Japão.
Kondo explicou que são uma companhia focada no mercado Japonês, onde a Xbox enfrenta uma situação difícil, mas se as coisas melhorarem, os jogos da Falcom poderão eventualmente chegar à consola da Microsoft.
É a mesma postura da Falcom para a Nintendo Switch, se surgir interesse e existir uma quantidade suficiente de pessoas com vontade de jogar os seus jogos, a Falcom começará a apoiar a consola.