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A Rebellion prefere ter o respeito do jogador do que o explorar

As caixas de loot não fazem sentido nos seus jogos.

Crédito da imagem: Rebellion

A controvérsia das micro-transacções marcou este ano de 2017 e tornou-se numa das maiores desilusões, especialmente pela forma como afectou alguns dos mais aguardados jogos. Juntamente com a discussão sobre a relevância dos jogos para um jogador, é um dos temas mais discutidos actualmente.

Chris e Jason Kingsley, fundadores da Rebellion Entertainment que recentemente apresentaram Sniper Elite 4, falaram com o Metro sobre o seu futuro e foram questionados sobre a as micro-transacções e o futuro do singleplayer.

Para Jason, esta é uma indústria que está em constante evolução e na qual frequentemente surgem modas. É um resultado de uma indústria dinâmica que está sempre à procura de algo novo. No entanto, Chris acredita que está relacionado com o lado financeiro.

"Penso que tens de olhar para o lado financeiro. Se estás a desenvolver um jogo por 85 milhões de dólares e estás a vender 5 milhões de cópias a 40 euros, os números não batem certo. O que os grandes têm de fazer, têm de manter os investidores contentes - é esse o seu objectivo. Não temos de fazer nada disso, mas eles precisam de tentar fazer com que funcione, 'Ok, nós conseguimos vender 5 milhões de cópias a 50 euros, mas como podemos obter 90 euros dessas pessoas ao invés dos 50 euros?"

Chris acredita que esse era o conceito do DLC, níveis e itens adicionais, algo que ainda continua a funcionar para a Rebellion. Especialmente porque os conteúdos multi-jogador são oferecidos e os jogadores apenas pagam pelo DLC singleplayer. É uma forma de negócio com a qual estão contentes e não os deixam com vontade de explorar as caixas de loot.

"Olhamos para a ideia das caixas de loot e não as conseguimos encaixar no tipo de jogo que desenvolvemos. Nem sequer queremos prolongar a vida do jogo durante 3 a 4 anos. Estamos contentes por entreter alguém durante um ano e depois passar para outra coisa," disse Chris.

"Queremos entreter os jogadores, queremos que sintam que investiram bem o dinheiro. Queremos que regressem e joguem o nosso jogo," disse Jason em relação à forma de tratar os consumidores.

"Essa é a coisa mais importante: o negócio repetido," disse Chris. "Se alguém jogar os nossos jogos, queremos que fiquem a pensar, 'Sim, gostei mesmo disto. Qual é o próximo jogo deles? O que existe no catálogo deles que possa comprar?"

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