Ace Combat: Assault Horizon - Análise
Rei dos céus.
As características dos diferentes aviões fazem-se sentir na jogabilidade. Antes de avançarem para uma missão, será sempre dada a opção de escolha ao jogador. Não vão encontrar nenhum avião perfeito. Há aqueles que são muito rápidos, mas que sacrificam a agilidade. E depois há aqueles com um grande poder destrutivo, mas que sacrificam uma das características anteriores. O ideal é encontrar aquele mais equilibrado. O tipo de misseis equipados no avião também pode ser escolhido, embora não haja muita variedade ou tenham tanta relevância como a escolha do avião.
Uma das novidades na jogabilidade é a capacidade de perseguimos de perto um avião inimigo. Para isso, basta estarmos perto dele, esperar que um circulo verde apareça em seu redor e carregar nos gatilhos superiores. Feito isto, o avião fica bloqueado ao nosso campo de visão. Para fugir terá que efetuar manobras bruscas e mudanças de direção rápidas. Não somos os únicos capazes desta habilidade, os nossos inimigos também podem utilizá-la. A melhor forma de escapar e contra-atacar é esperar pelo momento certo e carregar nos gatilhos superiores. Se tiverem sucesso, o avião fará uma pirueta e colocar-se-á mesmo atrás do avião inimigo, ou seja, há uma troca de lugares.
Numa missão nunca estaremos sozinhos. Ao nosso lado teremos sempre aviões aliados. O seu papel deveria ser ajudar-nos sempre que fosse preciso, no entanto, este não é o caso. Em Assault Horizon estamos acompanhados, mas é como se estivéssemos sozinhos. Temos que abater cada um dos aviões inimigos que aparecem, sem qualquer ajuda, mesmo estando acompanhados por aviões aliados. Enquanto que a IA inimiga se entreajuda (por exemplo, se estiverem a perseguir um avião inimigo poderá haver outro que se coloque por detrás de vocês e tente abater-vos), a IA aliada não faz nada se formos nós que estivermos nessa situação.
Ainda nas missões, estas têm tendência para se prolongarem demasiado e tornarem-se aborrecidas. O que normalmente acontece, é abatermos um grupo de aviões, e logo a seguir aparece logo outro do nada, e assim sucessivamente. Juntem isto com a IA aliada que nada faz para nos ajudar, e têm um jogo que por vezes torna-se frustrante.
No multijogador online, há vários modos para escolher. Para quem apenas estiver interessado em abater tudo o que se mexa, têm o clássico Deathmatch. Depois há os modos Capital Conquest e Domination que são baseados em trabalho de equipa. Em Capital Conquest teremos que destruir o quartel general inimigo (e eles o nosso). Já em Domination, não teremos que destruir mas sim capturar bases. No online podem ainda optar por jogar as missões da campanha em modo cooperativo e evitar ter que lidar com a IA aliada.
À medida que forem progredindo no online de Assault Horizon, desbloquearão habilidades (mais ataque, mais velocidade, etc) para equiparem no vosso avião. É uma caraterística já comum entre todos os grandes jogos de renome a nível online. Em relação a esses, Assault Horizon não é muito diferente, a diferença é que pilotamos aviões.
Ace Combat: Assault Horizon já é apelidado por alguns como o Modern Warfare dos céus. Para lá caminha, sem dúvida. Mas antes de ser merecedor dessa título, ainda precisa de limar umas arestas. De qualquer forma, reconhecemos que o Project Aces fez aqui um trabalho que merece ser reconhecido e apesar de ainda ser cedo para falar sobre isto, uma sequela seria bem-vinda e uma excelente aposta. Se procuram o melhor jogo dentro deste género, não procurem mais, está aqui.