Activision Blizzard negou aumentos salariais a funcionários que se queriam sindicalizar
A Raven conseguiu dar um passo importante.
A entidade responsável pelas relações laborais nos Estados Unidos, a National Labour Relations Board (NLRB), investigou e descobriu que a Activision Blizzard negou aumentos salariais aos funcionários da Raven Software que se queriam sindicalizar.
De acordo com o The Washington Post, os funcionários da Raven que trabalham no departamento de teste e controlo de qualidade vão continuar as suas negociações para alcançar um acordo.
Se as duas partes não conseguirem alcançar um acordo, a NLRB poderá ser forçada a efetuar uma queixa contra a Activision Blizzard. Se a companhia não concordar com os termos negociados, um dos passos poderá ser levar o caso para os tribunais.
Esta decisão ajuda a Raven nos seus objetivos e é descrita como um passo importante para os trabalhadores, cuja tática é atacar a Activision Blizzard das formas que lhes são possíveis para alcançarem um acordo e acabar com o violar das leis.
A Activision Blizzard, através de Rich George, respondeu a esta decisão afirmando que apenas cumpriu com a lei em vigor, que impede os empregadores de pagar aumentos salariais a meio de uma eleição e não foi algo planeado antecipadamente.
Desde janeiro de 2022 que funcionários na Raven procuram formar um sindicato para se protegerem de atitudes abusivas das empresas empregadoras, algo que foi agravado com o despedimento de 12 colegas em dezembro de 2021.
Em maio, o voto para formar um sindicato ganhou na Raven, apesar dos executivos na Activision Blizzard terem lutado para contrariar a decisão.