Activision Blizzard promove lançamentos
Call of Duty: Black Ops protegido em Lisboa.
As propostas assumidamente destinadas a um público-alvo mais novo chegaram depois. Arnaud elogiou o "fenómeno" Bakugan, destacando a inclusão de uma bola coleccionável na edição para Nintendo DS da sequela Bakugan: Defenders of the Core como uma forma de cativar e, se podemos dizê-lo, "fidelizar" as crianças, e mostrou-se optimista em relação a Zhu Zhu Pets, um novo produto baseado numa popular linha de brinquedos, que a Activision Blizzard espera tornar-se, a curto prazo, no "novo Bakugan".
Com a excepção de Apache Air Assault, um simulador de helicópteros de guerra concebido em conjunto pela Gaijin Entertainment (a equipa russa responsável por IL-2 Sturmovik: Birds of Prey) e pela Boeing que será lançado para PS3 e Xbox 360 por altura do Natal, restavam apenas os dois pesos-pesados do catálogo. Após um piscar de olhos a Diablo III ("vem aí; quando, não sei"), o francês passou a palavra a Nuno Coelho, gestor de produtos da Ecofilmes – que distribui os jogos da Activision Blizzard em solo português –, a quem coube a responsabilidade de apresentar Cataclysm, a mais recente expansão para World of Warcraft. Será "um mundo completamente novo" o gerado por esta expansão, que com cinco novos níveis de experiência e melhorias técnicas que prometem ser assinaláveis lutará por fazer crescer o número de jogadores fixos de WoW, situado actualmente nos 12 milhões.
Faltava apenas o prato principal, mas para antes estava reservado o momento alto da tarde, aquele que mais justificaria a advertência do convite: no exterior do navio estava preparada uma simulação em carne e osso de uma manobra militar. A premissa era simples: uma equipa de terroristas tentava roubar "o jogo", e a marinha portuguesa, com prontidão, chamava a si a responsabilidade de inutilizar a ofensiva inimiga. Enquanto o objecto, no interior de uma mala, era transportado com escolta militar, os potenciais ladrões surgiram num veículo e invadiram a fragata. Ao fim de uma intensa troca de tiros (e granadas!), o impasse mostrava que a vitória teria obrigatoriamente que chegar não pela força mas pela táctica. Assim, a marinha só logrou chegar ao sucesso quando, num momento cinematográfico, uma equipa de soldados desceu em rapel de um helicóptero e lançou, pela retaguarda, a estocada final na investida terrorista.
Apenas a sequela de um jogo que vendeu sete milhões de exemplares em 24 horas justificaria semelhante introdução, e os organizadores do evento sabiam-no plenamente. O momentum estava criado e a apresentação de Call of Duty: Black Ops não tardou. Nuno Coelho foi novamente incumbido da tarefa e, após rasgados elogios à "incomparável" franchise, falou das inovações relativamente a Modern Warfare 2, da nova localização histórica (durante o período da Guerra Fria) à introdução de um modo de apostas de dinheiro "in-game" na vertente multijogador ("razão pela qual 70% dos consumidores compram o jogo"), passando pela inclusão de um veículo telecomandado semelhante ao existente no jogo numa edição limitada "prestige".
Pouco tempo depois, já ao ar livre, os presentes teriam ainda a possibilidade de experimentar alguns dos jogos apresentados e de contemplar uma mostra de material bélico. Por volta das 18h15 chegava a hora de abandonar o D. Francisco de Almeida. O regresso a Lisboa, esse, fez-se por terra.