Activision declara guerra aos VPNs e Reverse Boosting em Call of Duty: Black Ops 6

Devido a problemas de conduta tais como a presença de jogadores inactivos (AFK) e a utilização de VPNs para manipular o matchmaking, Call of Duty: Black Ops 6 recebe atualizações no seu sistema Ricochet anti-cheating. Este sistema passa a ser mais rigoroso na identificação e penalização dos jogadores que entram nos jogos sem participar ativamente, uma prática que causa desequilíbrios no jogo e afeta negativamente a experiência dos outros jogadores.

Além disso, será monitorizada a utilização de VPNs que permitem manipular os servidores, a fim de evitar que os jogadores alterem artificialmente os níveis de dificuldade das suas partidas, uma situação que pode comprometer o equilíbrio competitivo.

Além disso, foi implementada uma alteração ao modo Ranked Play, exigindo agora que os jogadores vençam 50 partidas antes de acederem a este modo. Esta decisão tem como objetivo assegurar que os jogadores classificados tenham habilidades compatíveis com o nível competitivo, para que seja possível criar um cenário mais justo para jogadores iniciantes e avançados.

Por outro lado, a recolha de dados permitirá à Ricochet avaliar os padrões de jogo e utilizar uma ferramenta de análise de repetições para verificar comportamentos suspeitos. Paralelamente, foram reforçadas as medidas para reduzir a toxicidade nas conversas de voz e de texto, com o alargamento da moderação a mais línguas, como o francês e o alemão, e a inclusão de sistemas de bloqueio automático de mensagens de texto abusivas, tendo sido bloqueadas até à data mais de 45 milhões de mensagens.

Na nossa análise a Call of Duty: Black Ops 6: "Black Ops 6 tem uma base sólida, com um modo Zombies robusto e uma campanha que procurou renovar, mas não consegue capitalizar esta oportunidade devido à desagregação do modo multijogador, que é posto em causa por um design de mapas inadequado e pela implementação abusiva do SBMM e EOMM."