Análise dos eventos "Não E3" e a eficácia na apresentação de jogos
Nintendo, Xbox e PlayStation continuam a liderar.
Com a ausência da E3, surgiram vários eventos independentes para preencher o espaço deixado pela tradicional feira de jogos. A GamesIndustry.biz efetuou uma análise detalhada para avaliar a eficácia destes eventos, utilizando dados gráficos para fornecer uma visão abrangente de cada um deles. O objetivo era perceber como é que estes eventos se comparam em termos da qualidade das apresentações, do impacto na comunidade e da proeminência dos novos lançamentos, fornecendo uma avaliação completa do panorama atual das apresentações de jogos.
Impacto na comunidade:
A explosão de eventos em junho, todos a competir pela atenção dos jogadores, levantou uma questão importante: qual deles é o mais eficaz na promoção dos jogos? O principal objetivo destes eventos é gerar um envolvimento significativo e captar a atenção da imprensa e do público. Com várias feiras a apresentar novos lançamentos e demonstrações, a eficácia de cada evento é medida pela sua capacidade de destacar os jogos e criar uma ligação duradoura com a comunidade de jogadores e os meios de comunicação.
O impacto foi medido pelo envolvimento nas redes sociais e pela cobertura mediática. Os eventos que geraram debates positivos e atraíram uma atenção considerável tiveram o melhor desempenho.
A Fancensus analisou a "pontuação de impacto" de cada jogo apresentado em vários eventos, tendo em conta as notícias, as visualizações nas redes sociais e as interações. O objetivo era descobrir quais os jogos que se destacavam no meio da enchente de anúncios.
O domínio das plataformas:
Os eventos dos principais fabricantes de consolas (Xbox, PlayStation e Nintendo) e da Ubisoft Forward tiveram o melhor impacto médio por jogo. Este facto sugere que, apesar do aumento do número de eventos, os jogadores continuam a privilegiar as conferências tradicionais. Estes eventos de grandes marcas continuam a conseguir atrair mais atenção e gerar maior envolvimento do público, destacando-se na promoção eficaz de novos lançamentos e captando o interesse tanto dos jogadores como dos meios de comunicação.
Summer Game Fest: Quantidade vs. Qualidade:
O Summer Game Fest, apesar de apresentar um elevado número total de jogos, não teve um desempenho tão bom individualmente. Com tantos títulos, é mais difícil que cada um se destaque. O Summer Game Fest, apesar de tentar destacar os jogos indie, não teve o mesmo impacto que eventos especializados como o Future Games Show e o PC Gaming Show.
A investigação da Fancensus indica que, para os jogos independentes e de média dimensão, as feiras mais pequenas podem ser mais eficazes, uma vez que oferecem a oportunidade de se destacarem num ambiente menos concorrido.
Lição para o Futuro:
A análise da GamesIndustry.biz mostra que, mesmo sem a E3, a indústria dos jogos continua a encontrar formas eficazes de apresentar novos títulos ao público. A diversidade e a criatividade dos eventos "Não E3" mostram que há muitas formas de manter o entusiasmo e o interesse dos jogadores.
O cenário de 2024 mostra que as grandes editoras podem ter sucesso com os seus próprios eventos, enquanto os independentes e os estúdios de média dimensão beneficiam de apresentações mais especializadas. O Summer Game Fest está numa posição intermediária, pois precisa definir seu foco entre quantidade e impacto. Para 2025, espera-se que a fragmentação dos eventos continue, e a dica para editoras e criadores é escolher o palco mais adequado ao seu tipo de jogo.