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Analista diz que as micro-transacções mais agressivas podem vir dos estúdios

As editoras não são o bicho papão que muitos pensam.

Mat Piscatella é agora o líder da NPD na América do Norte, mas trabalhou como executivo de alta patente em empresas como a Activision e a Warner Bros. Entertainment, antes de trabalhar na empresa de análise de mercados.

No meio de toda esta controvérsia que se gerou em torno das micro-transacções em Star Wars: Battlefront 2, muitos apressam-se a criticar a Electronic Arts, editora do jogo, e a defender os estúdios.

Muitos jogadores acreditam que os estúdios são vítimas das editoras que procuram encontrar formas extra de gerar receitas nos seus jogos além do valor da compra do próprio jogo. No entanto, Mat Piscatella diz que não é bem assim.

"Algumas das ideias mais agressivas para micro-transacções das quais ouvi falar vieram dos estúdios, enquanto alguma da maior resistência às micro-transacções que já vi, vieram de pessoas nas editoras," disse Piscatela.

"Esta ideia da editora má e do estúdio como vítima é, na minha experiência, um mito."

Algumas das maiores editoras como a Ubisoft, Take-Two, Electronic Arts, Bethesda e Activision há muito que procuram formas de gerar receitas recorrentes, seja através de conteúdos adicionais ou micro-transacções, algo que está a tornar-se cada vez mais frequente.

Geralmente, os jogadores aliam-se aos estúdios e defendem que são vítimas das editoras que só pensam em dinheiro. Se o que Piscatella diz for verdade, existem vários casos em que não sabemos a verdade toda.

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