Ratchet and Clank: Rift Apart podia ter sido feito na PS3, diz fundador da Traveller's Tales
Diz que a Insomniac e a Sony estão a enganar as pessoas.
Jon Burton, fundador da Traveller's Tales em 1989 e que em 2019 se reformou, afirmou que uma das principais facetas de Ratchet & Clank: Rift Apart, os rifts, podiam ter sido feitos na PS3.
Num novo vídeo do seu canal, Burton vai mesmo ao ponto de acusar a Insomniac Games de enganar as pessoas ao afirmar que esta mecânica e viajar por portais apenas é possível graças ao SSD da PlayStation 5.
Segundo diz, "a forma como o gameplay de Rift foi apresentado antes do lançamento foi muito enganadora" e que na verdade a Insomniac mostrou "espantosas sequências com Ratchet a saltar entre diversos mundos todos encadeados em espetaculares cenas de ação" que na verdade acabaram por se revelar como cutscenes ou "secções muito curtas de gameplay muito limitado".
Burton diz que os rifts podiam ter sido feitos na PS4 e vai até ao ponto de dizer que uma PS3 seria capaz de criar o mesmo efeito, destacando em especial as Pocket Dimensões, áreas pequenas com cenário limitado, descreve o programador.
"Eles podem estar a usar todo o tipo de truques SSD para alcançar isto, mas como é apenas um Rift e vai sempre para a mesma área, isto podia ser facilmente alcançado em hardware mais antigo."
"As Pocket Dimensions são básicas em termos gráficos e na verdade, parecem usar muitos dos mesmos objetos genéricos como caixas que já estariam disponíveis na memória genérica."
Burton diz que o truque é usar muita geometria básica e comum aos diversos locais, com gameplay limitado em cenas curtas, para alcançar um efeito de movimento dinâmico e frenético quando na verdade é tudo muito restrito.
Segundo diz, o SSD da PS5 pode mesmo estar a ser usado para "fazer tudo corretamente", mas não admite que digam que somente a PS5 poderia correr o jogo tal como está apresentado.