Ex-funcionária da PlayStation processa a companhia por alegada discriminação
Diz ter sido despedida após apresentar queixa de discriminação.
Uma ex-funcionária da PlayStation decidiu processar a Sony Interactive Entertainment na Califórnia alegando que a companhia "cultiva um ambiente de trabalho discriminatório contra as funcionárias femininas", processando a companhia por discriminação de género, assédio e término ilegal de contrato.
O documento legal foi submetido a 22 de novembro por Emma Majo (obrigado ao Axios), ex-funcionária da SIE que acusa a companhia de "violar" leis laborais e promover discriminação entre géneros.
Majo trabalhou na SIE em 2015 e diz que as funcionárias femininas não são remuneradas de igual forma aos funcionários masculinos que desempenham trabalhos similares e queixa-se que as mulheres viram promoções negadas.
Os gestores da Sony são acusados de não ficarem sozinhos numa sala com uma mulher de porta fechada e que um deles nem sequer fala com mulheres, ignorando pedidos enviados pelas funcionárias, mesmo que os assuntos sejam idênticos aos dos funcionários, que recebiam resposta.
Majo diz que questionou frequentemente os gestores se teria direito a uma promoção, mas a resposta nunca chegava e diz que tentou ser promovida, mas acabou despromovida após questionar sobre o assunto, enquanto homens recebiam promoções.
A SIE é acusada de lidar de diferentes formas com homens e mulheres que trabalham na companhia e em 2021 Majo enviou uma mensagem à Sony, na qual descreve a discriminação da qual foi alvo e pouco depois recebeu uma carta a dizer que estava despedida.
Esta acusação de Majo chega num momento em que a Activision Blizzard está debaixo de fogo devido a polémicas internas, após algo similar ter acontecido na Ubisoft, levantando novamente as atenções para o quão abrangente parece ser esta problemática.