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As maiores desilusões de 2017

Não foi um ano apenas de alegrias.

Red Dead Redemption 2 adiado para 2018

É uma pequena desilusão face às restantes desta lista, mas não deixa de ser uma desilusão. Red Dead Redemption 2 estava originalmente previsto para o Outono de 2017, mas foi adiado para a Primavera de 2018. Certamente foi pelas melhores razões, afinal, queremos que o jogo seja lançado no melhor estado possível. Tratando-se da Rockstar Games, já deveríamos estar à espera. Grand Theft Auto V também foi adiado algumas vezes antes de finalmente ser lançado. Seja como for, a espera adicional está a ser agonizante. Um jogo da Rockstar Games é sempre um acontecimento especial e mal podemos esperar para deitar as mãos a Red Dead Redemption 2.

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Marvel vs Capcom: Infinite é uma sombra do que era no passado

A Capcom começou o ano em excelente forma com Resident Evil 7, que tornou a série relevante novamente, focando-se no aspecto de Survival Horror. No entanto, uns meses mais tarde, meteu um pé na poça com Marvel vs Capcom: Infinite. Quando o jogo foi revelado, os astros pareciam alinhados para o sucesso. Havia interesse dos fãs num novo jogo da série e, graças ao enorme sucesso dos filmes da Marvel, os super-heróis nunca tiveram tanto mediatismo.

Depois de Street Fighter V, seria de esperar que a Capcom já tivesse aprendido a lição, mas não. Marvel vs Capcom: Infinite foi lançado com uma escolha questionável de personagens, reservando algumas das melhores para o Season Pass, um modo história desinteressante e um aspecto visual desleixado (as caras das personagens são horríveis). O sistema de combate é a única coisa que se salva, mas perante tudo resto, é difícil ter algum amor e carinho pelo trabalho da Capcom em Marvel vs Capcom: Infinite.

Pelo menos, é possível comprar a versão HD de Marvel vs Capcom 3 para PlayStation 4 e Xbox One. É mais barato e melhor do que o novo jogo.

Ghost Recon: Wildlands - Mapa gigante, enorme desilusão

Um mapa gigantesco, mas extremamente aborrecido a longo prazo. Esta foi a nossa experiência com Ghost Recon: Wildlands. É mais um daqueles jogos que preenche o mapa com coisas repetitivas para fazer mas com pouco valor. É uma pena. A Ubisoft tem uma capacidade incrível para criar conceitos e universos interessantes, mas depois teima em apostar na mesma estrutura repetitiva. Sim, ter muitas coisas no mapa para apanhar aumenta a longevidade, mas a quantidade não é igual a qualidade. Estávamos à espera de mais e tínhamos gostado de premissa, a de combater um cartel de narcotraficantes na Bolívia.

Felizmente, a Ubisoft parece ter aprendido a lição com Assassin's Creed: Origins, um jogo em que a exploração do mapa é interessante e bem conseguida. Resta esperar que este seja o novo padrão para os futuros jogos em mundo aberto da editora, até porque em Fevereiro do próximo ano teremos Far Cry 5, outro jogo em mundo aberto da Ubisoft que terá um mapa grande para explorares.

https://www.eurogamer.pt/articles/2017-10-26-assassins-creed-origins-analise

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