Assassin's Creed dá prioridade à diversão
Precisão histórica acaba por ser sacrificada.
Os jogos na série Assassin's Creed sempre foram elogiados pela sua atenção ao detalhe histórico e pelas suas recriações impressionantes de locais reais em outras eras.
No entanto, Scott Phillips, director no Ubisoft Quebec que desenvolveu Assassin's Creed: Syndicate, afirmou à OXM que o estúdio está mais interessado em criar um jogo divertido do que um jogo que é totalmente preciso e correcto. Um desses exemplos é o rope launcher, ferramenta introduzida na série pela primeira vez.
"O rope launcher pode não ser historicamente correcto mas saltar do Big Ben para um monte de palha e sobreviver também não é. Mas o tamanho e altura do Big Ben é, tal como a roupa, os sotaques, quem estava em Londres em 1868, e o clima," disse Phillips.
Para este nível de atenção, a equipa passou muito tempo a estudar locais históricos como o Banco de Inglaterra, o Palácio de Westminster e a Torre de Londres. Apesar da atenção ao detalhe na arquitectura Londrina, Phillips diz que nenhum dos edifícios em Syndicate precisou de tanto tempo para ser recriado quanto Notre Dame em Unity.
"Muito do mundo é correcto mas depois críamos a cidade, temos que ajustar e reduzir porque não estamos a recriar uma Londres a 100% - pode ser muito grande, sem diversão, ou simplesmente não servir os propósitos da nossa história. É uma questão de escolha, o objectivo principal é criar a atmosfera adequada para o jogo," disse Phillips sobre o equilíbrio entre diversão e precisão histórica.
O mais importante é que o jogador se divirta e que possa, talvez, aprender algo sobre a cidade e o período histórico no qual a acção decorre. Para Phillips isso é o principal.
Assassin's Creed: Syndicate chega amanhã às lojas, entretanto podes ler a nossa análise aqui, para PlayStation 4, PC e Xbox One.