Assassin's Creed Shadows procura repetir o sucesso de Ghost of Tsushima no Japão

Com o lançamento de Assassin's Creed Shadows agendado para novembro, o jogo marcará o ciclo de desenvolvimento mais longo da série até à data, totalizando quatro anos, mais 25% do que o seu antecessor, Assassin's Creed Valhalla. De acordo com Karl Onnée, o principal produtor do jogo, este tempo alargado é essencial para satisfazer as elevadas expectativas dos jogadores e garantir a qualidade desejada. A precisão histórica caraterística da série continua a ser um ponto central em Shadows, especialmente na recriação pormenorizada do Japão feudal.

A decisão de explorar o Japão feudal foi motivada pelas capacidades técnicas avançadas do hardware atual e pela nova versão do motor de jogo. "Com a experiência adquirida em Assassin's Creed Odyssey, sentimos que era a altura certa para aproveitar o poder do hardware e do nosso novo motor", explicou Onnée. A investigação para o jogo incluiu a colaboração com historiadores e visitas a locais reais no Japão, garantindo que a representação cultural e arquitetónica é exacta e autêntica.

É inevitável a comparação com Ghost of Tsushima, da Sony, que foi muito elogiado e vendeu mais de um milhão de cópias no Japão. Onnée reconhece esta influência e espera que Shadows tenha um desempenho semelhante no mercado japonês. "Estamos a tentar apelar a um público global, mas é importante que tentemos ser autênticos para atrair mais jogadores japoneses. Respeitar a cultura é crucial", disse Onnée, sublinhando a importância da autenticidade cultural para o sucesso comercial.

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