Duração de Astro Bot foi afinada para não prejudicar a diversão
Inclui passagens secretas.
A Team Asobi está a trabalhar nos últimos retoques em Astro Bot, que chegará à PlayStation 5 a 6 de setembro como uma experiência que poderás terminar em cerca de 12 horas, de acordo com Nicolas Doucet, diretor criativo no jogo e líder da equipa japonesa da Sony.
Em conversa com Julien Chièze, Doucet disse que podiam ter aumentado as horas de jogo, mas optaram por criar algo cujo ritmo foi otimizado para constante diversão, sem artificialidades.
“É um jogo no qual coleccionas imensas personagens, mas esse nunca foi o foco. Nunca dissemos que tem de ter 20 a 30 horas de jogo. Queremos mesmo criar um jogo no qual o ritmo é constante pelo todo e que cada nível tem a mesma qualidade, ao invés de ter momentos que na verdade são demasiado longos.”
“Além disso, se necessário, a equipa podia reduzir a duração do jogo para evitar a sensação de repetição.” Astro Bot terá desafios de maior dificuldade e imensos segredos para explorar, mas tal como a decisão de não desenhar o jogo como um mundo aberto, tudo foi decidido para otimizar a diversão.
Os mais dedicados até poderão passar mais do que 15 horas com Astro Bot, uma vez que Doucet explicou que as melhorias efetuadas ao motor de jogo permitiram novos elementos gameplay, como passagens secretas para as quais és alertado pelo Dualsense.
“Não sei se isto é particularmente fácil de ver. Terias de os ver lado a lado, mas remodelamos por completo o motor da equipa, o que significa que Astro Bot pode ser muito mais bonito, e temos muitas mais físicas e coisas quando comparado com Astro’s Playroom,” disse Doucet sobre as melhorias efetuadas ao motor da Team Asobi.
Sobre os segredos, através dos quais os jogadores são incentivados a explorar mais os níveis, Doucet comentou que a vibração do comando muda quando tocas em algumas paredes para diferenciar a sua robustez, o que te indica se existem segredos por perto.
É uma espécie de “sensação mágica” que tens com o Dualsense em Astro Bot, muito superior ao que seria possível com a vibração normal, diz Doucet.