Atriz de Star Wars: The Acolyte lança música enquanto a série se afunda
Diz que está a ser vítima de racismo.
Amandla Stenberg, que interpreta Osha e Mae em Star Wars: The Acolyte, abordou as suas experiências pessoais relacionadas com o racismo através de uma canção. A faixa de quase quatro minutos, publicada na sua conta do Instagram, tem como objetivo realçar e confrontar o racismo que enfrentou.
A canção de Stenberg começa com uma crítica ao discurso online em relação ao seu casting para Star Wars: The Acolyte, que ela descreve como "racismo intolerável". Faz referência à repetição da frase "We so bored, don't f*** with your discourse", sugerindo que considera os comentários negativos online improdutivos e inúteis.
A canção passa então a abordar questões mais vastas de injustiça racial. Stenberg fala da importância da empatia na compreensão das questões raciais, recorrendo a uma entrevista anterior em que discutiu a importância dos brancos compreenderem a dor dos negros. Critica também a associação da dor dos negros à violência, um estereótipo nocivo que alimenta frequentemente o racismo.
A canção de Stenberg também visa a disseminação da desinformação e a tendência de alguns meios de comunicação social para dar prioridade aos cliques em detrimento da exatidão. Acusa os jornalistas de "explorarem as métricas e os dados" e de "espalharem a divisão" para obterem ganhos financeiros. Salienta a importância de dizer a verdade e apela a uma abordagem mais responsável do jornalismo.
Apesar dos desafios e da negatividade que aborda, Stenberg conclui a canção com uma mensagem de esperança e fortalecimento. Destaca a importância do ativismo juvenil e o poder dos jovens para criar mudanças. Encoraja a audiência a encarar o sofrimento e a falar contra a injustiça, sublinhando que o silêncio apenas permite que estas questões se agravem.
A reação à canção nas redes sociais tem sido variada, com alguns a elogiarem a mensagem de Stenberg e outros a considerarem a execução menos eficaz. Alguns consideram que o tom da canção é demasiado conflituoso e que a letra é difícil de acompanhar. No entanto, há quem elogie Stenberg pela sua vontade de falar sobre estas questões importantes e por usar a sua plataforma para aumentar a consciencialização.