Governo brasileiro investiga as caixas de loot
Poderão ser banidas do país.
As autoridades brasileiras decidiram investigar as caixas de loot e colocam mesmo a possibilidade de banir as microtransações.
A investigação é uma resposta a uma recomendação da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (ANCED), que apresentou diversos processos contra companhias de videojogos devido ao uso das caixas de loot. A ANCED alega que as caixas de loot são prejudiciais e uma forma de jogo de sorte, atividade banida no Brasil.
O The Enemy teve acesso a documentos que envolvem a Garena (conhecida por FreeFire) e reporta que companhias como a Activision, Electronic Arts, Riot Games, Nintendo, Konami, Valve, Ubisoft, Tencent, Microsoft, Apple, Google e Sony foram citadas no processo legal.
A ANCED está aparentemente a pedir que as caixas de loot em FreeFire sejam suspensas até que seja possível avaliar o seu uso entre as crianças e adolescentes, com uma multa de aproximadamente 598 euros ($4 mil reais) por cada dia que a Garena não cumprir com o pedido. Também pede compensação à Garena na ordem de 223 mil euros pela forma como o jogo apresenta as caixas de loot.
A procuradora Luisa de Marillac Xavier dos Passos determinou que é um bom momento para o sistema judicial brasileiro olhar para as caixas de loot e talvez implementar medidas para proteger as crianças, como remover por completo estas microtransações. De momento, ainda não foram tomadas medidas, mas a investigação ajudará a determinar o impacto destas práticas.