Band Hero
Para todos os gostos.
É principalmente neste ponto que Band Hero poderá criar uma grande divisão de opiniões. A expressão, SingStar+Guitar Hero, parece caber que nem uma luva em Band Hero. A maior parte das músicas privilegia a voz, e a playlist é a das piores que já vimos num Hero. Muitos poderão dizer que é uma questão de gosto, mas na verdade basta darem uma olhadela para a lista completa para verem que pouco de atractivo a lista tem. Uma das coisas que mais me fascina nos jogos musicais, é a possibilidade de finalmente ser alguém no mundo da música, principalmente quando conseguimos tocar ou canta aquele Hit, ou a nossa música preferida do momento. Para o nosso universo, pouco ou nada isso atrai em Band Hero. Bem... nem tudo. “YMCA”, dos Village People está na playlist. Finalmente.
Em termos visuais o jogo muda apenas no aspecto do público alvo. Do escuro e mais "pesado" da série Guitar Hero, passamos para o brilho e colorido, onde impera o glamour. Isso é demonstrado pelos menus mais populares e coloridos, pelos palcos e em toda a decoração envolvente. O público alvo é certamente o mais novo, mas também o mais velho, principalmente pelas inclusão de músicas mais clássicas, permitindo que toda a família possa jogar em conjunto.
Os modos de jogos são praticamente os mesmo de GH5, voltando o excelente Party Play, permitindo criar as nossas próprias listas e podermos jogar de forma instantânea. O modo carreira está de volta, permitindo todo o tipo de personalização. Em suma tem aquilo que GH 5 tem. E pouco há a dizer.
Para aqueles que nunca adquiriram nenhum Guitar Hero, este poderá ser um bom início, podendo depois comprar músicas a seu gostou ou talvez não. Longe de inovar ou trazer algo de novo, Band Hero consegue cativar um público mais casual, que pretenda um jogo de conjunto, onde todos possam ter a sua parte. Quem já tem o Guitar Hero 5, não verá aqui algo de real valor. A bateria é certamente um enorme atractivo, mas não achamos que mereça ser comprada apenas para tal.