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Batman: Arkham Asylum

Um asilo de doidos!

A RockandSteady parece estar apurada em dar-nos uma lufada de ar fresco neste aspecto. Prova disso é a presença de Paul Dini, escritor, produtor e editor que redigiu os guiões de várias séries animadas da DC Comics, enquanto adaptações para televisão. É curioso olhar para esta equipa de trabalho e pensar que daqui poderá sair algo realmente bom e original. A inclusão de Arkham Asylum é nada mais do que um pretexto, que serve de escape para recriar um ambiente tenso e altamente característico que, em conjunto com a mente de Paul Dini, poderá resultar em algo decisivo para a recriação de um cenário catastrófico e desolador único. Se a isto acrescentarmos a presença de Kevin Conway e Mark Hamill, na interpretação das vozes de Batman e Joker, respectivamente, tal como aconteceu outrora na série animada, veremos que este jogo tem aqui a dose correcta de ingredientes para criar um produto, no mínimo, único.

A quantidade de vilões oriundos dos Comics já confirmados para a aventura vem também deixar água na boca, especialmente quando vemos algumas delas com aspecto altamente detalhado, anos após aparecerem nas séries animadas com um aspecto bem mais simplificado. Harlequin, Killer Crock ou Zsasz, são alguns dos mauzões já vistos, mas mais estarão certamente por vir.

Ao ver Batman: The Dark Knight, desde logo me questionei se num futuro jogo ou animação iríamos ver uma remodelação no aspecto de Joker. Muitos certamente ficaram rendidos ao papel de Heath Ledger e a aclamação geral por parte da crítica deixou com certeza esta ideia na cabeça de muitos. Para já continuamos com os aspectos clássicos de ambas as personagens. Tanto Batmam como Joker voltam às origens apresentando um aspecto semelhante ao da série animada. No fundo todo o jogo tenta ser um clássico apresentando cenários e um visual em tudo característicos aos antepassados da série.

ZASH! TRAZ! PAZ! P0WNED!

Mas enquanto comuns mortais todos os Super-Heróis têm a sua profissão aborrecida. Já Clark Kent, o Super-Homem, era jornalista e Batman é um detective. Aparentemente este factor não será destoado e terá grande implicância na mecânica de jogo. A jogabilidade foca-se na terceira pessoa apresentando uma câmara bem ao estilo de Gears of War ou Uncharted. Batman não tem poderes sobre-humanos, e por isso as técnicas de combate prometem oferecer uma sensação única de adrenalina na pele de Batman.

Enquanto detective, Batman utilizará uma visão estilo “Super-inspector” que destaca no cenário elementos cruciais como puzzles, inimigos ou qualquer ponto de interesse. Esta visão poderá também ser utilizada de uma forma mais estratégica, permitindo que Batman se transforme num verdadeiro Ninja das Caldas (alguém?). De uma forma geral esta visão irá servir mais como uma forma de ajudar o jogador do que propriamente o obrigar a ser um inspector do CSI. Se estiverem presos em certo nível ou na realização de um puzzle, esta visão poderá ajudar a seguirem em frente ou a planear a melhor forma de derrotar X inimigo. Da mesma forma irão existir modos de espionagem que permitam a Batman derrotar inimigos das mais diversas formas, seja de forma abrupta ou involuntária, esmurrando cada inimigo, ou apanhando-os silenciosamente por detrás. Com isto, será ainda possível obter novas habilidades e engenhos ao longo do jogo, melhorando as habilidades de Batman, bem ao estilo do que acontece nos RPG’s, prometeu a produtora.

É com anseio que esperamos por Batman Arkham Asylum. Não só pelo aspecto e conceito de jogo, mas também por aquilo que poderá vir a significar. Do pouco que já se viu, é fácil ficar empolgado somente ouvindo a voz de Joker, ou com outros aspectos característicos que prometem trazer recordações.

Batmam: Arkham Asylum estará disponível este ano para PC, Xbox 360 e PS3, continuando ainda sem data de lançamento definida.

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