Bayonetta
Sedutora, mas letal.
O aspecto em que Bayonetta realmente brilha é na jogabilidade. É fácil de aprender, mas tem uma profundidade imensa. Todos os movimentos estão ligados de forma elegante, o que causa uma fluidez extraordinária. Para esquivarmos-nos de qualquer ataque, apenas temos que pressionar o gatilho direito. Se o fizermos mesmo no momento exacto, activamos o modo “Witch Time”. Neste modo o ecrã fica azulado e tudo se move em câmara lenta durante alguns segundos. É nesta altura em que podemos atacar os inimigos livremente e encadear grandes combos.
Existem também os ataques em que podemos “torturar os inimigos”. Se pressionarmos Y+B (versão Xbox 360) quando o jogo nos indica, invocamos uma máquina de tortura. Depois, carregamos freneticamente nos botões para aumentar o dano causado. Estas máquinas de tortura podem variar, dependo do tipo de oponente que enfrentamos.
Preparem-se, pois em Bayonetta vão enfrentar bosses de proporções gigantescas. Estas lutas são incrivelmente absurdas e espectaculares. Mas o mais gratificante são mesmo os ataques “Clímax”. Bayonetta despe-se do seu fato, o seu cabelo expande-se e invocamos criaturas do inferno que literalmente comem e esmagam os bosses. Uma boa forma para acabar o combate cheio de estilo.
Durante as lutas com os bosses, podemos também executar contra-ataques. Mais uma vez temos que pressionar os botões certos no momento exacto, e iniciamos um contra ataque.
Apesar de Bayonetta ser um jogo completamente ofegante, existem oportunidades para recuperar o folgo, nomeadamente nas secções dos quebra-cabeças, que por sua vez são bastante simples de resolver, mas que embelezam ainda mais o design do jogo.
Bayonetta é um jogo que deve ser repetido várias vezes, pois só assim é possível adquirir todos os itens. Como já referi antes, Rodin, um bartender de um bar chamado “Gates of Hell”, é quem nos fornece todos os itens. “Gates of Hell” é o único sitio onde podemos gastar os anéis que vamos recolhendo ao longo do jogo. Podemos comprar novas armas, acessórios que aumentam as nossas habilidades, novos movimentos de combate e outros itens com poderes regeneradores.
A banda sonora do jogo é fenomenal, uma mistura de pop com jazz, é a combinação perfeita com o estilo de Bayonetta. Destaque para os créditos a tocarem ao som de “Fly me to the moon”, é algo lindo de se assistir.
Por norma, os loadings nos videojogos são um bocado aborrecidos. Mas em Bayonetta isso não é problema. Durante os loadings em Bayonetta, podemos ir treinando os ataques e ir praticando uns combos. Uma excelente ideia para manter o jogador entretido.
O primeiro impacto que Bayonetta causa é fenomenal. Transborda acção e divertimento por todos os lados. A sua jogabilidade é rápida e agressiva, mas ao mesmo tempo bastante acessível. Bayonetta é sem dúvida uma obra-prima e o melhor jogo de acção dos últimos anos. Embora a versão da Xbox 360 seja superior à versão da PS3 a nível técnico, pelo menos na sua versão PS3 japonesa, penso que toda a gente devia no mínimo experimentar o prazer de jogar Bayonetta. Se Kratos é o Rei dos jogos de acção, Bayonetta é sem dúvida nenhuma, a Rainha.
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