Bethesda não se governa pelas críticas dos fãs
Repetir o mesmo não permitiria a existência de jogos como Horizon Zero Dawn.
A Bethesda é cada para algumas das mais populares propriedades intelectuais da indústria, o que também significa maior responsabilidade e crítica dos fãs. No entanto, Pete Hines diz que não se deixam definir pelas vozes descontentes.
Pete Hines, responsável pelo marketing na Bethesda, diz que a companhia dá ouvidos aos fãs, mas que farão sempre o que acreditam ser melhor para cada jogo que estão a desenvolver e no que é melhor para cada série.
"Há umas E3s atrás falei com o Todd Howard e disse-lhe 'vai tudo perguntar pelo The Elder Scrolls 6. Tens de me ajudar, tens de me ajudar a partilhar qual é o percurso do estúdio, quando é que The Elder Scrolls 6 chega, tentar gerir as expectativas'," disse Hines.
A Bethesda prefere que as suas equipas possam alcançar novos horizontes, tentar novas ideias e fazer algo diferente, sem cair num padrão. Para a Hines, a Guerrilla Games da Sony tornou-se num exemplo com Horizon Zero Dawn, afastando-se de Killzone e alcançando o sucesso.
"Penso que vês muitos estúdios a fazer isso e, muito honestamente, se o pessoal não pudesse afastar-se um pouco não terias Horizon Zero Dawn. Não é espectacular esse jogo? Se a Guerrilla se mantivesse no caminho pelo qual ficaram conhecidos, nunca terias esse jogo."
Para Hines, a Naughty Dog é mais um exemplo da liberdade criativa que os estúdios devem ter, relembrando que se continuassem a desenvolver unicamente jogos Uncharted, não terias The Last of Us.