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Bioware pensa nos jogos como franquias

Muzyka diz que é divertido fazer sequelas.

Já lá vão os tempos que a Bioware tinha aversão a sequelas, agora, e depois de ser adquirida pela Electronic Arts, a companhia tem outro modo de ver as coisas.

"Pensamos agora nos nossos jogos como um grupo de franquias," disse ontem, Ray Muzyka, o líder da Bioware, durante a GDC.

Ele disse também ao público presente que, "As franquias são muito mais do que jogos," e podem ir até aos livros, banda desenhada e cinema. Como tal a Bioware tem que pensar uma década de avanço em cada jogo que lança.

Esta estratégia foi mais evidente com Dragon Age, que é descrito como uma franquia que teve início com Origins, que foi lançado no Outono passado, e que se espera que se alongue através de várias expansões, sequelas e DLCs.

Uma abordagem semelhante foi também tomada com Mass Effect 2, que foi lançado no final do mês de Janeiro e que se tornou num dos jogos com nota mais elevada na Xbox 360.

Muzyka acrescentou que para além das sequelas fazerem sentido, é também divertido para as equipas de desenvolvimento fazê-las.

"Se não tomares os riscos inovadores que precisas, então sim, vês-te a ti próprio numa espiral mortífera, e isso é mau," disse ele. "Tens de investir e inovar. É isso que faz com que as sequelas vendam mais."

"Tens de ouvir os fãs. Isso é a coisa mais importante que podes fazer."

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