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Boicote a Zenless Zone Zero teve o efeito contrário, gerou quase 100$ milhões

Zenless Zone Zero é um sucesso comercial.

Crédito da imagem: HoYoverse

Apesar de uma crescente campanha online contra a HoYoverse, uma empresa chinesa de desenvolvimento de videojogos, que acusa a empresa de apropriação cultural e de branqueamento dos seus jogos, os números falam por si. O lançamento de Zenless Zone Zero, o mais recente título da empresa, demonstra que o boicote não afetou o sucesso financeiro da empresa de forma relevante, conforme reportado pelo That Park Place.

Uma petição no Change.org, com mais de 100 000 assinaturas, acusa a HoYoverse de representar incorretamente as culturas indígenas nos seus jogos, como Genshin Impact e Honkai Star Rail. Os responsáveis pela petição argumentam que a empresa utiliza estereótipos e representações simplistas de diferentes culturas, sem o devido respeito ou consulta.

Pode ler-se na petição:

"A MiHoYo, uma empresa líder no desenvolvimento de jogos, inspirou-se repetidamente em culturas indígenas sem a devida representação e respeito. Em particular, as muitas personagens de Sumeru e Natlan em Genshin Impact e de Penacony em Honkai Star Rail são todas claramente brancas ou, na melhor das hipóteses, ligeiramente bronzeadas, com exceção de alguns NPCs inimigos, o que suscitou preocupações de racismo entre os jogadores e as comunidades indígenas.

A apropriação cultural e o branqueamento perpetuam estereótipos nocivos e diminuem o rico património cultural das comunidades indígenas. Estas práticas não só deturpam as culturas, como também contribuem para a marginalização e o desrespeito permanentes."

No entanto, o sucesso comercial de Zenless Zone Zero, que gerou quase 100 milhões de dólares no seu primeiro mês, indica que a maioria dos jogadores não se sente afetada pelas acusações. A HoYoverse, por sua vez, ainda não comentou publicamente o boicote e as acusações de apropriação cultural.

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