Bungie emite declaração contra a toxicidade, assédio e mau ambiente de trabalho
Pretende igualdade e esforça-se continuadamente para melhorar.
A Bungie decidiu juntar a sua voz ao coro de indignação em torno dos relatos de toxicidade e assédio na indústria dos videojogos, confessando que luta todos os dias para melhorar e que sempre procurará justiça e igualdade.
O caso da Blizzard gerou ondas de choque na indústria e várias companhias ou figuras públicas decidiram expressar-se publicamente sobre o sucedido e como é preciso fazer mais e melhor.
"A Bungie está empenhada em dar poder às pessoas, sejam elas quem forem, de onde vieram ou como se identificam," começou por dizer o estúdio numa declaração.
"Temos a responsabilidade de reconhecer, refletir e fazer o que conseguirmos para afastar a persistente cultura de assédio, abuso e desigualdade que existe na nossa indústria."
"É a nossa responsabilidade assegurar que este tipo de comportamento não é tolerado de forma alguma na Bungie e que jamais seja desculpado ou varrido para debaixo do tapete. Apesar dos relatos desta semana serem difíceis de ler, esperamos que acabem em justiça, consciencialização e responsabilização."
"Temos uma política de tolerância zero na Bungie para ambientes que sustentem esta cultura tóxica e estamos empenhados em desvendá-los para defender os que estão em risco. Mulheres e comunidades com pouca representação nada têm a ganhar em reviver o seu trauma. Acreditamos neles quando decidem avançar com os seus relatos de abuso ou assédio."
"Não fazemos de conta que a Bungie é perfeita e que ninguém passou por assédio enquanto trabalhava aqui, mas não o toleramos e iremos confrontá-lo de frente. E iremos continuar a trabalhar todos os dias para melhorar. O nosso objetivo é continuar a melhorar a experiência para todos os que trabalham na Bungie e fazer a nossa parte para tornar toda a indústria mais inclusiva e acolhedora."
A Bungie já colaborou de perto com a Activision Blizzard e estas palavras tornam-se ainda mais poderosas quando pensamos nesse passado comum.
De qualquer das formas, é uma mensagem forte e pertinente que mostra como algumas companhias não estão mais dispostas a olhar para o lado e querem abordar de frente uma temática tão polémica.