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Call of Duty 3

Call of Duty 3 é o quarto jogo da produtora para consolas Sony e o primeiro na mais recente consola da marca. Sendo-nos apresentado como um jogo do line-up inicial de lançamento, este jogo mostra já alguma coisa do que a consola nos poderá dar com alguns pormenores interessantes, falhando no entanto em aspectos mais importantes.

Como já vai sendo habitual (mas não por mais muito tempo) este jogo retrata um acontecimento muito importante da nossa história, a segunda Guerra Mundial. Mais uma vez começamos a nossa aventura com um pequeno treino, é sempre bom relembrar os comandos visto que está em causa um grande acontecimento e obviamente que não queremos desonrar os nossos antepassados, de seguida somos integrados numa equipa e aqui começa a acção.

Para começar vamos falar do grafismo do jogo, a primeira impressão que temos é que o jogo é dotado de um bom grafismo, no entanto após uma maior observação temos que ponderar outros factores, um deles é a existência de um Call of Duty 2 para PC no qual o motor gráfico em nada é inferior a este, tendo no entanto sido lançado já há cerca de 2 anos, por esta razão à partida esperamos sempre algo melhor. Certas texturas do jogo ficam um pouco aquém das expectativas, no entanto, ao fazermos uma ronda pelo cenário vamos com certeza descobrir certos pormenores espectaculares que com certeza impressionam. Alguns destes pormenores são as ervas e arbustos, ao contrário do que estamos habituados a ver noutros jogos, em CoD 3 as ervas rasteiras não se encontram pixeladas, parecendo até bem reais por sinal, quando passamos por elas estas ficam derrubadas dando até mesmo a sensação de movimento. Outro pormenor bastante interessante é a água (poças de água), para além de realista, esta reage à chuva ficando com a forma de salpicos, e ao vento, mudando a sua forma conforme a direcção do mesmo. E por falar em vento, este também faz mexer as persianas das janelas.

Podemos dizer que há uma grande interactividade no ambiente no que toca estes factores externos, os ambientes continuam muito bem feitos, completamente enquadrados com o contexto do jogo não desonrando de forma alguma as versões anteriores.

Falando agora de efeitos sonoros, estes estão muito bons, talvez melhor que em jogos anteriores, isto porque as personagens várias vezes conversam entre elas, o voice acting está bom á parte do facto das personagens terem expressões pouco realistas quer durante a conversa quer quando olhamos para elas, ao contrario do que já vimos noutros jogos, como o Resistance, em que os intervenientes da acção seguem nos com o seu olhar, neste as outras personagens olham para o nada apenas piscando os olhos. O jogo é muito rico em efeitos sonoros, não seria de esperar outra coisa com tantas explosões, mas estes efeitos são bem conseguidos, parecem muito realistas e ouvimos vozes para além das explosões.

A jogabilidade do jogo matem-se igual aos outros jogos da série, fazendo uso em certas alturas da capacidade dos sensores do sixaxis, como exemplo, ao inclinarmos o comando a nossa personagem dá uma cotovelada com a sua arma. Uma coisa que altera imenso a jogabilidade é o facto de que ao corrermos a mira desaparece, ou seja, para darmos um tiro em condições temos que parar, para não falar de que a mira é facilmente confundível com o resto do ambiente.

Uma coisa que já vai sendo habitual, e ainda bem, é a inclusão de um modo online, que por acaso é um ponto forte em Call of duty, podemos facilmente entrar numa batalha online, em diferentes modos, alguns deles são os já conhecidos “captura de bandeira” e “batalha de equipas”. Talvez fizesse falta uma modo co-op online e até mesmo offline, visto que é algo que hoje em dia muito agrada os jogadores.

Em tom de conclusão, Call of duty 3 não é um grande passo em frente no que toca a evolução, podemos dizer que foi um passo para o lado mas com algumas inovações, podemos ver novos efeitos que agradam a vista do jogador. Existem alguns bons pormenores que acabam por compensar as falhas tornando assim este jogo algo melhor.

8 / 10

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