CEO da Bungie comprou carros de luxo após demissões em outubro de 2023

A Bungie, criadora do popular jogo Destiny 2, encontra-se numa fase difícil depois de ter anunciado uma nova vaga de despedimentos que afeta cerca de 220 trabalhadores. A decisão tem provocado uma intensa reação negativa internamente e na comunidade.

De acordo com o IGN, funcionários demitidos e em exercício manifestaram profunda insatisfação com a gestão da empresa, atribuindo os despedimentos a um conjunto de decisões erradas. A falta de transparência, a cultura de redução de custos e a aparente desvalorização dos trabalhadores foram apontadas como fatores determinantes para a insatisfação generalizada.

Para além disso, a comunidade de jogadores de Destiny 2 também se manifestou contra as medidas tomadas pela Bungie. Muitos jogadores manifestaram a sua solidariedade para com os funcionários despedidos e criticaram a direção da empresa.

A situação é ainda mais delicada tendo em conta o recente lançamento bem-sucedido de Destiny 2: The Final Shape e os projetos em desenvolvimento, como o relançamento de Marathon. No entanto, as dificuldades enfrentadas pela Bungie parecem estar relacionadas com questões de gestão interna e de planeamento financeiro, mais do que com problemas de desempenho dos jogos.

O CEO da Bungie, Pete Parsons, tem sido alvo de críticas, com alguns funcionários e membros da comunidade a exigirem a sua demissão. A revelação dos gastos pessoais consideráveis do executivo em veículos de luxo, enquanto a empresa enfrenta mais uma vez dificuldades financeiras, intensificou a pressão sobre a liderança. Relembramos que a Bungie já havia despedido trabalhadores no final de 2023, e a suposta lista de veículos luxuosos adquiridos pelo CEO é posterior a essa data.

A crise na Bungie põe em causa a liderança de Pete Parsons e levanta dúvidas sobre a capacidade da empresa para ultrapassar os seus atuais problemas. A pressão está a aumentar para que o CEO se demita e que existam mudanças significativas na gestão.