Chefe da ESA defende as loot boxes
Diz que não se tratam de jogos de sorte.
As loot boxes são o tema mais controverso do momento no mundo dos videojogos, de tal forma que Mike Gallager, o presidente da Entertainment Software Associantion (uma associação que representa as editoras de videojogos e organiza a E3) veio a público dar a sua opinião sobre o tópico, defendendo que as empresas de videojogos têm o direito de fazer as suas próprias normas sem cederem a pressões governamentais.
Durante a Nordic Game Conference, Gallagher defendeu que as loot boxes são "uma prática comercial" que permite às editoras de videojogos reagirem "rapidamente" a um mercado em constante mudança.
Gallagher refere-se à recente lei aprovada na Bélgica e na Holanda que iguala as loot boxes às apostas e jogos de azar. Segundo ele, isto limita a capacidade dos videojogos testarem novos modelos de negócios, que impulsionam a criatividade e o envolvimento do público.
Gallager insistiu que as loot boxes não são jogos de sorte, já que os produtos que estão dentro das caixas "não podem ser removidos". No entanto, as autoridades belgas não concordam: elas destacam videojogos como FIFA 18, Overwatch e Counter-Strike: Global Offensive, acusando-os de violar a lei vigente no país.
"Vamos informar primeiro, continuar a regularmo-nos a nos mesmos e seguir em frente dessa forma - funcionou bem para nós durante os últimos 20 anos."
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