Razer Kishi V2 review - Joga no smartphone com controlos de consola
Que melhorias há nesta nova versão do comando?
Não foi o primeiro comando estilo consola a ser lançado para smartphones, mas se fizeres uma procura rápida no Google por "Melhor Comando Mobile", vais encontrar o Razer Kishi no primeiro lugar de muitas listas. Não é de surpreender, a Razer conseguiu aliar portabilidade, compatibilidade, e design, aproximando a experiência de jogar no telemóvel à das consolas. Embora muitos ainda associem mobile gaming a um público casual (parcialmente verdade), tem havido uma evolução enorme. Actualmente, jogar no mobile não significa propriamente jogar títulos casuais. Graças a serviços como o Xbox Cloud Gaming e GeForce Now, é fácil jogar títulos de PC e consola no ecrã do smartphone.
Depois de uma primeira versão triunfante, a Razer lançou recentemente o Kishi V2. É uma nova versão do comando de bolso, que ainda apresenta muito do ADN da primeira, mas que tenta limar pequenas falhas apontadas pelos utilizadores. Uma dessas falhas é o suporte para smartphones maiores. De ano para ano, os fabricantes apostam em telas de maior dimensão e, neste momento, o tamanho normal de um smartphone anda nas 6.7 polegadas. O design do Kishi V1 não encaixa nestes telemóveis gigantes, pelo que a Razer optou por lançar o Kishi V2, cuja grande novidade é um encaixe mais universal.
O novo encaixe permite ao Razer Kishi V2 ser compatível com smartphones maiores, todavia, esta novidade não veio sem compromissos. Enquanto a primeira versão do comando tinha a capacidade para ficar bastante compacto, cabendo num bolso de um casaco, o Kishi V2 não encolhe, apenas tem a capacidade para esticar (e bastante, diga-se, talvez o suficiente para ser compatível com um pequeno tablet). A diferença entre o tamanho das duas versões ainda é considerável, como podes conferir na imagem.
Fora a diferença em tamanho, houve alterações no D-Pad e botões principais. No Kishi V2 estes botões dão a mesma sensação de clicar num rato. No caso do D-Pad, acho que a alteração foi para pior. A versão original do D-Pad é mais macia e mole, ideal para jogos de luta e derivados. Os analógicos também estão diferentes. Na versão anterior, são côncavos; na V2 são convexos. Quais são melhores? Acho que é território de preferência pessoal. No meu caso, prefiro analógicos côncavos porque dá-me a sensação de que ajuda a manter os polegares no sítio, mas há quem prefira o contrário.
Seja como for, o Razer Kishi V2 é um comando mobile fenomenal. A compatibilidade com diversos jogos nativos para iOS e Android continua a aumentar, mas para mim, o que realmente "vende" o comando é a compatibilidade total para serviços de cloud gaming como o Xbox Cloud Gaming, GeForce Now, e Google Stadia. O comando é ergonómico, tem baixa latência graças à sua porta USB-C, e de facto, consegue entregar uma experiência que é muito semelhante à de jogar numa consola. Assim que colocas o telemóvel no encaixe, é como ter uma consola portátil nas mãos.
Para além das pequenas mudanças de design e tipo de botões, há outra alteração a sublinhar: o preço. Enquanto o primeiro Razer Kishi custava €79.99, o Kishi V2 tem um preço oficial de €119.99. É bastante mais caro do que qualquer outro tipo de comando (com a excepção de comandos profissionais), sem razão aparente. Não consigo ver melhorias que valham €40 nesta nova versão. Normalmente, o meu conselho seria optar pela versão original do comando, mas para quem tem um smartphone grandalhão, não é realmente uma opção. Assim sendo, se queres e precisas do Kishi V2 (por razões de compatibilidade com o tamanho do teu smartphone), o ideal seria esperar por uma promoção.
Prós: | Contras: |
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