"Consola de jogos da Apple faz todo o sentido"
Presidente da Gameloft afirma em entrevista.
Em entrevista ao site Kotaku, Michell Guillemot, CEO da Gameloft, disse que faz todo o sentido a Apple expandir-se ainda mais pelo mundo dos jogos depois do sucesso dos jogos para o iPhone e iPod Touch.
Apesar de Michell Guillemot afirmar que não sabe de nada especifico sempre vai dizendo que, "Tudo o que esteja ligado à Apple é mais rumores do que verdadeiras informações. Mas posso dizer que uma consola deles tem uma certa lógica."
Guillemot acrescentou que o sucesso dos jogos no iPhone e no iPod Touch meterem toda a gente a pensar. "Faria certamente muito sentido. A questão é a de sabermos qual seria o seu papel. Temos fabricantes de consolas muito bem sucedidos que são extremamente eficientes naquilo que fazem. Penso que ninguém vai conseguir destroná-los num futuro próximo."
No entanto Guillemot disse que os jogos vão começar a ser tão prevalecentes como a Internet e que a noção de uma plataforma especifica para jogos vai-se esbater no futuro. Ele deu o exemplo do número de dispositivos que as pessoas actualmente utilizam para ver vídeos.
"Hoje em dia vemos vídeos em tudo. Tu não te importas muito com aquilo em que estás a ver. Quando estás no telemóvel usas o telemóvel. Em casa podes vê-los na PS3 ou TV, podes ver no teu Mac ou no PC. Hoje em dia os vídeos estão em todo o lado. Posso dizer que, dentro de dois anos, os jogos vão estar presentes na vida de toda a gente e com um bom nível de qualidade."
E claro que essa vai ser uma boa oportunidade para a Gameloft marcar ainda mais presença no mundo do jogos, desenvolvendo jogos que "sejam compatíveis com este mundo muito aberto onde os consumidores têm o controlo sobre qual o dispositivo em que jogam e como jogam."
"É isso que a Gameloft está a tentar fazer," disse ele. "É por isso que temos jogos em todos os dispositivos que estejam conectados à internet, em todos os telemóveis, todos os smartphones, todas as consolas e todos os portáteis."
"Vamos deixar os consumidores decidirem como querem jogar os nossos jogos," disse Guillemot.