Crackdown 2
Bem-vindo de volta, Agent.
Locais chave da cidade (como as docas ou a refinaria) têm agora uma construção mais elaborada, excepto quando foi alvo da destruição dos mutantes, mas esta "nova" Pacific City é fundamentalmente igual à anterior. Com o mesmo plano urbanístico, por assim dizer, sendo que a Ruffian Games se centrou principalmente em redesenhar e repensar a cidade num todo.
De realçar neste ponto que além da cidade que, ainda que desorganizada e destruída, já conhecemos, são também introduzidas várias secções debaixo da terra, locais principalmente ocupados pelos mutantes. Habituados que estamos a poder saltar livremente como resposta ao número superior de inimigos que nos enfrentam, será interessante ver que tipo de embates se desenrolarão num local "apertado".
Novas acções em combate (como aproveitar os grandes objectos em que podemos agarrar como forma de protecção, ainda antes de os lançar agressivamente sobre os inimigos que se aproximam) e as novas armas (como a UV-blast gun, visível no mais recente trailer, que lança os inimigos e objectos na área para o ar com uma força destrutiva) são incontornáveis, pois a Ruffian Games já por mais de uma vez afirmou que o número de inimigos que enfrentaremos de cada vez aumentou exponencialmente face ao primeiro jogo.
Ao menos no primeiro jogo fugir para os telhados era a solução de qualquer problema imediato, nenhum inimigo podia realmente seguir-nos com a mesma liberdade. E foi aparentemente com esta noção em mente que foram introduzidos os "Creepers", dotados de uma inteligência artificial respeitável (face a outros mutantes mais simplórios) têm uma liberdade de movimentos que rivaliza com a do agente e prometem não dar descanso a um agente em fuga. Será desta que são introduzidos adversários à altura de um agente devidamente realizado?
Com um grande foco nas vertentes multiplayer, temos agora a promessa de introdução de modos de jogo mais tradicionais para diversão com vários jogadores, além da possibilidade de ultrapassar as missões do jogo em cooperação até quatro jogadores. Esse novo modo de jogo será uma espécie de deathmatch para até dezasseis jogadores. Dividindo a cidade de Crackdown em "distritos", estão prometidos vários mapas que potenciarão esses combates, e é de esperar um sistema de progressão similar ao que se tem visto em jogos recentes, como a saga Call of Duty.
Face à proximidade da sua data de lançamento (Abril deste ano), não temos de esperar muito para colocar as maõs neste título e avaliar se a Ruffian conseguirá alcançar o patamar que pretende - e que o conceito merece – com Crackdown 2.