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Serviços por subscrição estão longe de dominar nos videojogos

Representam apenas 10% do dinheiro gasto na indústria.

Crédito da imagem: Samsung

Atualmente, muito se fala sobre o foco que muitas das principais companhias na indústria dos videojogos estão a colocar nos serviços por subscrição e após as recentes palavras da Ubisoft sobre a chegada do novo Ubisoft+ Premium, gerou-se uma nova discussão sobre um futuro focado no acesso temporário aos jogos.

Mat Piscatella da Circana, anteriormente NPD, que acompanha e revela as vendas de consolas, videojogos, e acessórios nos Estados Unidos da América e Canada, partilhou que os serviços tornaram-se num complemento, uma opção extra para os jogadores obterem acesso aos videojogos e que não representam a principal forma de jogar jogos.

"O crescimento das subscrições estagnou e os sub-serviços nas consolas e PC representam apenas 10% do dinheiro total gasto em conteúdos relacionados com os videojogos, nos Estados Unidos."

"Compreendo que algumas pessoas querem proteger o seu modelo preferido, mas a ideia que as subscrições serão dominantes são é apoiada pelas informações," acrescentou Piscatella na X.

"As subscrições têm sido uma adição e não canibais, e oferecem aos jogadores, criadores e editoras mais escolhas na forma como jogar ou como chegar ao mercado. Espalhar o medo sobre este tópico é desnecessário."

Questionado se existe uma grande quantidade de jogadores que apenas jogam 3 ou 4 dos mais populares títulos por ano e não procuram catálogo nos serviços, Piscatella diz que existem pessoas assim, mas relembra que são apenas uma pequena fração do mercado.

"Certo, entendo. Quer dizer, os maiores e mais falados jogos exclusivos dos sub-serviços apenas conseguem uma fração dos jogadores de um Fortnite. Isto é um enorme tópico para os jogadores mais dedicados e um completo não-tópico para o mercado de massas."

Piscatella diz ainda que mais opções é bom para todos e que não é preciso viver com medo que o modelo preferido não tenha tanto sucesso quanto o outro.

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