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Criador da Bethesda avisa que poderão ser os jogadores a suportar os crescentes custos da indústria

Após a controvérsia das caixas de loot.

Christopher Weaver é um nome relativamente desconhecido da grande maioria dos adeptos da indústria dos videojogos, mas em 1986 fundou a Bethesda e em 1999 fundou a ZeniMax Media.

Weaver já não faz parte da companhia, mas detém 33% da Bethesda e numa recente entrevista, falou sobre a indústria e o actual estado que tanta controvérsia levantou ao longo destes últimos meses.

Segundo o fundador da Bethesda, os jogadores não se deviam habituar à ideia de querer ganhar algo sem pagar nada, mas também sabe que a chegada das caixas de loot aos jogos AAA não é benéfico para os jogadores.

"Não sou grande fã das pessoas acreditarem que ganhas algo em troco de nada. Se quiseres experimentar algo como um capítulo primeiro ou subscrição, concordo com isso," disse Weaver.

Sobre a controvérsia que se instalou em torno das caixas de loot em jogos como Star Wars: Battlefront 2 e Middle-Earth: Shadow of War, Weaver diz que se a indústria forçar esse caminho os jogadores continuarão a protestar, mas avisa que alguém terá de pagar os maiores custos de desenvolvimento.

"Esta abordagem caça níquel poderá sair pela culatra pois interfere com o fluir do jogo e não permite que os jogadores se percam nos seus mundos de jogo."

A solução poderá ser pagar mais pelos jogos novos ao invés de ter um modelo que esconde custos adicionais do jogador e os tenta convencer que precisa gastar mais dinheiro.

"Os jogadores poderão ter de absorver os crescentes custos da criação de jogos AAA para permitir que as editoras permaneçam rentáveis," acrescenta Weaver sobre a situação das caixas de loot.

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