Ninguém forçou os criadores de Dustborn a criar um elenco inclusivo

Dustborn, um jogo de ação e aventura para um jogador que conta uma história sobre esperança, amor e amizade, está a causar polémica devido à diversidade do seu elenco, algo que não agradou uma determinada fatia de jogadores.

Quando foi revelado pela primeira vez, Dustborn recebeu alguns comentários negativos daqueles que acreditam que os produtores foram pressionados a tornar os seus jogos mais diversificados.

No entanto, Ragnar Tørnquist, diretor criativo da produtora Red Thread Games, insiste que esse não é o caso.

"Acho que as editoras e estúdios estão a entender que existe um público mais amplo e diversificado. Os jogos estão a tornar-se mais globais, os jogos estão a tornar-se mais acessíveis a todos. E isso significa que o público muda.", afirma Tørnquist (obrigado, BBC).

Logo a seguir, Ragnar diz que entende o porquê das pessoas ficarem de pé atrás com estes temas, especialmente aqueles jogadores que estão habituados a verem-se no ecrã, mas afirma que há espaço para jogos que apresentem elencos, histórias e perspetivas que estamos menos acostumados a ver.

"Estamos apenas a fazer um jogo que esperamos que encontre um público. Talvez seja um público diferente e acho que podemos dar-nos ao luxo de ser diferentes”, diz ele.

Ele admite que a sua equipa, sediada na Noruega, é composta principalmente por pessoas que se parecem com ele, o que os obrigou a encontrar escritores que são mais representativos dos personagens do jogo. “Achamos que é mais interessante, é a coisa certa a fazer”, diz ele.

Dustborn chega a 20 de agosto de 2024.