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Criança de 10 anos gasta mais de 1300 euros em Fortnite

Deixou a mãe sem dinheiro até ao final do mês.

Embora os videojogos sejam uma forma de entretenimento completamente viável para as crianças, exigem um olhar atento dos pais para evitar situações desagradáveis como esta.

Uma criança de 10 anos no Reino Unido gastou mais de 1300 euros (1193 libras) em Fortnite usando o cartão de crédito da mãe, não percebendo que estava a realizar compras com dinheiro real dentro do jogo.

Fortnite, tal como diversos outros jogos que têm um aspecto visual apelativo para o público infantil, tem microtransações, permitindo gastar dinheiro real para obter itens dentro do jogo.

No caso de Fortnite, todos os itens são cosméticos, mas os preços são elevados quanto levámos em conta que uma skin para a personagem pode custar até 2000 V-Bucks, o que equivale a 20 euros em dinheiro real. Comprando várias skins e outros itens cosméticos, é perfeitamente possível gastar mais de 1000 euros numa questão de minutos.

A notícia do caso em questão foi avançada pelo Metro e mostra mais uma vez como alguns pais ainda não estão cientes de que é possível gastar dinheiro real dentro dos videojogos.

A mãe, com 46 anos e numa cadeira de rodas, queixa-se que ficou sem dinheiro e que terá de sobreviver cinco dias desta forma, estando à espera de receber os seus benefícios na próxima semana.

Fotografia: Metro UK

"Provavelmente nunca mais vou ver aquele dinheiro", explicou a mãe, queixando-se que o banco recusou a ajudá-la. "O meu rapaz não sabia o que estava a fazer, tem apenas 10 anos."

"Ele usou o meu cartão nas minhas costas, meteu os detalhes na sua Xbox e comprou muitos jogos em Fortnite", continuou a mãe, não percebendo a diferença entre jogos e microtransacções.

"Não percebeu que era dinheiro real. Ele pensou que apenas estava a receber créditos."

Casos destes, em que as crianças usam o cartão bancário dos pais para comprar itens em jogos com microtransacções, já aconteceram no passado e continuam a acontecer, apesar das consolas terem formas dos pais impedirem que as crianças façam compras.

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