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Dead Rising 2: Case Zero

Uma demonstração de jogo.

Devem pensar em Case Zero como um Dead Rising em ponto pequeno mas com tudo o que se viu no jogo. Existem vários fatos para desbloquear e até armas especiais para comprar, a um mercador que nem mesmo face a tão grave realidade se poupa a ganhar dinheiro. Alguns sobreviventes dão-nos missões secundárias que nos permitem conhecer outras realidades e dão mais vida a esta história que no seu filamento principal é até bem competente e cumpridora.

Tal como no original, temos um sistema de combate no qual as armas são as figuras de destaque. É na procura e utilização de novas armas para conseguir progredir entre locais que o jogo se faz divertido. Praticamente tudo o que encontramos pode ser usado como arma e não é possível deixar de sorrir quando nos deparamos rodeados de zombies a usar uma chave de fendas ou até uma marreta. É mesmo o que se pretende, incutir no jogador a vontade de querer experimentar diferentes objectos para ver o efeito. O pressionar frenético de botões grita jogabilidade simples e descomprometida e aqui vemos que a Capcom manteve a fórmula original acompanhada de pequenos ajustes e retoques para melhorar a experiência original.

Visualmente não temos qualquer compromisso típico dos jogos de baixo orçamento do Live Arcade, mais um elemento que reforça a teoria de demonstração jogável paga. Ver Case Zero é autenticamente ver Dead Rising 2 e os mais incautos podem até pensar que estão perante a sequela e não um jogo Live Arcade.

A sua missão motiva-o a grandes feitos, e grandes parvoíces.

Todo o espaço que percorremos e principalmente as personagens são dotadas de alto detalhe e podiam facilmente enfrentar taco-a-taco muitos jogos disponíveis nas lojas e vendidos a preço completo. Outro dos pontos de grande destaque são as vozes dos personagens que deixam grandes expectativas para a sequela e nos relembram quanto a Capcom cresceu desde os tempos em que criava os jogos com algumas das vozes mais caricatas e ridículas da indústria.

Dead Rising: Case Zero não é muito longo, metade do jogo dá mesmo a sensação de passar a correr e vai ser nas missões secundárias e na procura de objectos e sobreviventes que o jogo convida a uma estadia prolongada. O facto de podermos passar as estatísticas para Dead Rising 2 serve como incentivo a renovadas e melhoradas prestações.

Dead Rising: Case Zero não consegue afastar de si a ideia de que é uma demonstração pela qual pagamos, mesmo tendo componentes evidentemente ausentes das tradicionais demos, mas afinal de contas esse é o esboço que a Electronic Arts chegou a traçar. Por cerca de cinco euros oferece uma boa perspectiva sobre o que está para vir e acima de tudo, oferece mais elementos aos fãs que esperam pela sequela. Para os restantes, não tem realmente nada de interessante e como jogo Live Arcade independente, nem o baixo preço é motivo para interesse.

6 / 10

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