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Destiny - Antevisão

Hype a conta-gotas!

A formação de grupos aparentemente será automática, quando um evento público se inicia, os jogadores recebem uma notificação, e de repente estamos a combater lado a lado com outros jogadores, sem nunca enviar um convite para ninguém, provavelmente será um pouco como os Rifts no MMO da Trion. Sem sucesso, ainda questionei os responsáveis sobre o número total dos jogadores em cada servidor, se haverá phasing ou se existirão áreas públicas separadas de áreas privadas, continuam relutantes em responder a estas questões, referindo apenas que haverá conteúdo para todos.

Variedade foi outra das palavras gastas durante a apresentação, compreensível, um dos segredos para o sucesso de um título assente na persistência é a variedade não só de gameplay, mas de objetivos formados na mente de cada jogador, nunca permitir que este sinta o dever cumprido, que fez tudo que tinha para fazer. Sem nunca entrar em detalhes referiram os modos de jogo Strikes, Raids, public events e partidas competitivas claro, não fosse isto um jogo da Bungie.

Vimos muito mais sobre a progressão das armas do que das personagens, mas facilmente se percebe aquele valor numérico junto ao nome, que indica o poder de cada uma. Além de escolhermos entre as três classes (Hunter, Titan, warlock), também existirão raças (ou espécies) que condicionam a forma como a classe evolui ao longo do jogo, não sabemos exatamente como, mas isto pode possibilitar a progressão de duas personagens da mesma classe, mas funcionando de maneira diferente.

A única questão neste caso é que os jogadores tendem a escolher a forma ótima, ou seja, se o Hunter mais "poderoso" for da raça Exo, então vão existir milhares de Exo Hunters, se no mês seguinte for a raça Awoken, todos vão mudar em conformidade. Este equilíbrio é muito difícil de conseguir num jogo online, especialmente em ambiente competitivo. Outra coisa que ainda está por explicar são as fações, no trailer inicial referiram algo sobre o conflito entre elas, sabemos que como guardiões nos associámos a uma delas, só não sabemos se serão mutuamente exclusivas, ou quantas existirão no total, para já conhecemos de nome os Osiris, Seven Seraphs, Future War Cult, Dead Orbit e New Monarchy.

“A Activision é uma companhia que aposta em poucos títulos de cada vez, focando-se mais na qualidade do que na quantidade”

Finalmente os superpoderes, uma novidade do último vídeo de apresentação, que parecem bastante interessante, vimos uma personagem a invocar um escudo de energia, outra a esmagar o chão provocando dano em área, e o comum raio de eletricidade saído por magia da mão de um dos jogadores. Ora, a inclusão de superpoderes não é surpresa, mas fica sempre a dúvida se serão uma escolha dentro da progressão da classe, se serão dependentes da nossa espécie, se haverá a possibilidade de nos dedicarmos inteiramente a este tipo de combate, enfim, tantas dúvidas.

A Activision é uma companhia que aposta em poucos títulos de cada vez, focando-se mais na qualidade do que na quantidade, julgo que esse é o caminho certo para os chamados AAA. Têm duas licenças que valem milhões de dólares por ano (Skylanders e Call of Duty), goste-se ou não, ambos referências nos seus géneros. A ambição neste novo projecto da Bungie é gigantesca, e a forma cuidada como têm revelado a informação a conta-gotas mostra o cuidado de iteração e polimento que o jogo tem tido.

Destiny vai estar disponível para ambas as gerações de consolas, e ainda que a Activision insista que a experiência de jogo será igual na PlayStation 3 e 4, e na Xbox 360 e One, há uma coisa em que não consigo deixar de pensar, que é o limite tecnológico para o online da atual geração. É uma pena quando temos um mundo absolutamente épico, e depois só podemos partilhá-lo com meia dúzia de jogadores, a ver vamos. Outra dúvida que se recusaram a esclarecer tem a ver com a versão PC, parece um título tão natural para ele, mas para já, não existem planos para isso.

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