Destiny não estava a corresponder às expectativas financeiras da Activision
A companhia fala do divórcio.
A Activision Blizzard apresentou os seus mais recentes resultados financeiros aos investidores e analistas, numa conferência em que foi questionada sobre o divórcio com a Bungie.
Destiny, uma das propriedades mais populares da Activision Blizzard, ficou nas mãos da Bungie, a sua criadora, que agora é livre para traçar o seu próprio percurso e apoiá-la como bem entender.
Perante as questões dos investidores, os executivos da Activision responderam que foi a melhor decisão para as duas partes e que ambas ficam a ganhar com a separação.
Coddy Johnson da Activision disse que, "a Bungie pode focar-se na propriedade intelectual que criou e nós podemos focar-nos nas nossas maiores oportunidades e nas nossas maiores séries com os nossos melhores recursos."
Johnson relembrou que a propriedade Destiny não pertencia à Activision, ao contrário das suas grandes séries, algo que apresentava uma grande diferença e interferia com os processos da companhia.
"Controlar a propriedade dá-nos a oportunidade de seguir com novas experiências e modelos de interacção, algo que também apresenta com novas fontes de receita e claro, economias estruturalmente mais elevadas."
"Destiny foi altamente aclamado pela crítica e tem conteúdo de alta qualidade, mas não estava a corresponder com as nossas expectativas financeiras," acrescentou o executivo da Activision.
Johnson disse ainda que perceberam que Destiny não iria contribuir de forma significativa para as receitas em 2019 e com o divórcio vão conseguir colocar noutros projectos as equipas que estavam a apoiar a Bungie.
Nesta mesma conferência, a Activision comunicou que Crash Bandicoot N.Sane Trilogy já vendeu mais de 10 milhões de unidades, apresentou os seus melhores resultados financeiros de sempre, que ainda assim não a impediram de despedir cerca de 800 pessoas.
A Activision confirmou ainda que o novo Call of Duty terá campanha.