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Diablo III

É altura de derramar o sangue dos nossos inimigos, não de conversa fiada.

Loot. O fruto da pilhagem. Ninguém se pergunta porque é que as entranhas daquele bicho feio e viscoso continham uma armadura de metal (+3) com uma afinidade especial de protecção contra chamas. Talvez por ser secundário face à satisfação de a encontrar.

E não é, certamente, agora que se vão preocupar com isso. Com uma data de lançamento marcada para “quando estiver pronto e do nosso agrado”, Diablo III promete várias alterações subtis a uma fórmula comprovada e que deverá permanecer, fundamentalmente, tal como a conhecemos.

Lançado em 2000, Diablo II atingia um pungente equilíbrio entre exploração, combate e muita pilhagem. Não através de um cuidado planeamento destes mas, ao invés, gerando-os de forma aleatória. Se bem que nos modos para um único jogador os mapas eram gerados uma única vez, online os mapas voltavam a ser criados aleatoriamente de cada vez que eram necessários, o que tornava cada passagem pelas masmorras um evento singular.

O número de monstros e a sua localização era também um mistério, já para não falar nos objectos (armas ou armaduras, por exemplo) que podiam ser largados pelos inimigos ou encontrados em arcas espalhadas pelo local. Continuando a existir um grande foco na cooperação online, uma das alterações anunciadas é a introdução de “eventos” aleatórios. Imaginem as possibilidades.

Kratos?

É este inesperado adicional que a Blizzard pretende juntar ao jogo, tudo no intuito de acelerar o passo da acção. Bosses inesperados são apenas um exemplo de uma noção que se estende a interacções entre npcs, tumultuosas batalhas ou a coisas mais simples como a queda de uma parede que bloqueia o caminho. Outro pormenor interessante é a motivação e circunstâncias destes eventos, que podem ocorrer exactamente como delineado no código ou ser manipulados pela inteligência artificial.

Voltando ao segundo Diablo, as várias classes à disposição permitiam diversos estilos de jogo sem que se demarcasse uma superior das restantes. Talvez esse equilíbrio nasça dos mais de vinte patches que foram aplicados ao jogo, mas as opções dentro de cada uma são vastas, existindo variedade também nas estratégias viáveis para os duelos entre jogadores. Confirmadas que estão cinco classes para Diablo III, para já apenas foram anunciadas duas, Barbarian e Witch Doctor.

Um local exterior, ideal para uma matança.

Como seria de esperar, os nomes são bastantes explícitos; o primeiro trata-se de um guerreiro focado em distribuir dano, colocando-se ostensivamente no meio das hordas inimigas. O segundo (estreante nas lides de Sanctuary) convoca cães que explodem no momento da sua morte, constrói paredes de mortos-vivos para se proteger – um pouco à semelhança da parede de ossos utilizada pelo Necromancer em Diablo II – e tem toda uma panóplia de feitiços com efeitos diversos, como convocar insectos venenosos ou caveiras explosivas. Todas as classes têm versões masculinas e femininas – numa escolha que em nada influencia os atributos do personagem - ficando o sexo do personagem dissociado da classe escolhida.