Dificuldade de programação na PS3 foi propositada

Depois de hoje de manhã Kaz Hirai, presidente da Sony Computer Entertainment, ter comentado na Revista Oficial Playstation sobre a longevidade da sua grande concorrente Xbox 360, a nossa congénere inglesa, conseguiu indicar mais alguns detalhes sobre essa entrevista, onde o presidente da companhia declarou também que a dificuldade de programar na PS3 foi intencional, de forma a assegurar que a consola vá de encontro ao tão prometido ciclo de vida de 10 anos.

"É difícil de programar, e muitas pessoas vêem pontos negativos nisso, mas por outro lado quer dizer que o hardware tem muito mais a oferecer," explicou Hirai, apontando, como exemplo dessa estratégia, os gráficos conseguidos em God of War, que foi lançado na PS2 quase 5 anos depois da consola ter sido lançada.

Hirai acrescentou que,"Nós não fornecemos ao produtores a consola fácil de programar que eles querem, porque uma consola fácil de programar quer dizer que qualquer pessoa vai ser capaz de tirar partido de grande parte daquilo que o hardware é capaz de fazer, então aí a questão será o que é que vais fazer nos restantes 9 anos e meio?"

A Sony também tomou uma estratégia semelhante com a PSP. Apesar da portátil ter um CPU capaz de debitar 333MHz, os produtores inicialmente viram-se limitados a usar apenas 222MHz. Depois da consola ter estado 2 anos no mercado, a Sony permitiu que os produtores acedessem à velocidade máxima do processador.