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Digital Foundry joga Zelda: Breath of the Wild na Switch

Será que os 900p30 são estáveis no modo TV?

O Digital Foundry teve a oportunidade de jogar em dose dupla The Legend of Zelda: Breath of the Wild na Nintendo Switch, no recente evento que decorreu em Londres, e também num outro em Frankfurt, e apresenta agora as suas descobertas. Sendo o jogo do momento, e um dos grandes candidatos do ano, existe imensa curiosidade quanto à sua qualidade técnica, e agora podemos descobrir um pouco mais.

Com mais de 40 minutos de sequências capturadas, o Digital Foundry confirma que o jogo corre numa resolução de 720p a 30 fotogramas por segundo, a jogar em modo portátil, enquanto a jogar em modo TV temos 900p com um rácio de fotogramas a 30fps. A performance é muito sólida e na maioria do tempo temos 30fps fixos, uma clara melhoria sobre o que foi apresentado na versão Wii U na E3. Muitos jogadores vão optar por jogar Zelda: Breath of the Wild na Wii U, especialmente os que não apreciaram o preço da Switch, e pedem que a Nintendo trate bem essa versão.

Um dos principais problemas em Zelda: Breath of the Wild na Nintendo Switch é o filtro de texturas, muito pobre, mas apesar da ligeira suavidade típica de um título 900p, o novo épico da Nintendo é um jogo com uma qualidade de imagem limpa que conquistará facilmente o jogador que está ansioso por entrar neste mundo.

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Em termos de performance, temos 30fps quase fixos, com descidas momentâneas quando temos o campo de profundidade presente na imagem, ou uma grande quantidade de efeitos alpha no ecrã, como explosões, ou efeitos do pós-processamento. No geral, é uma performance muito sólida e bem superior ao que era possível sentir na E3 2016 a jogar Zelda: Breath of the Wild na Wii U.

A direcção artística revela a mestria da Nintendo, e o jogo surpreende com efeitos como feixes de luz, mas pelo outro lado, o aliasing estava horrível, mas talvez isso seja derivado dos ecrãs mal calibrados que estavam no evento.

Zelda: Breath of the Wild na Switch não é um grande salto tecnológico, e parece ser uma mera conversão da versão Wii U com melhor performance. No entanto, é o modo portátil que realmente se destaca, e corre de forma muito suave, sem quedas dos 30fps, com uma qualidade de imagem muito limpa.

O grande interesse não está em comparar Zelda: Breath of the Wild na Switch no modo TV com o modo portátil, ambos estão muito sólidos, será comparar o jogo com a versão Wii U e como evoluiu esta versão. As impressões deixadas pelo evento é que o lado portátil está fantástico mas ao jogar na TV, os jogos, mesmo este, parecem datados de várias formas, e será interessante ver como estarão quando chegarem às lojas. Especialmente porque as TVs no evento estavam mesmo mal calibradas.

O conceito de jogar jogos caseiros completos numa portátil é muito apelativo, mas depois de ter corrido mal na PS Vita, existe muita expectativa para descobrir como irá correr na Nintendo Switch. No entanto, aqui temos algo diferente, especialmente devido aos jogos criados pela Nintendo, altamente fáceis de pegar e jogar.

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