Digital Foundry: Jogamos Skyrim na Switch
Jogável pela primeira vez na Gamescom.
A Gamescom 2017 apresentou algumas histórias entusiasmante para o Digital Foundry, mas a estreia em formato jogável de Skyrim na Switch no espaço da Nintendo foi uma surpresa genuína - a boa notícia é que esta versão está muito boa.
A Nintendo demonstrou o jogo em modo portátil e os visitantes da Gamescom tinham 15 minutos para o jogar e a oportunidade de explorar qualquer local dentro desse limite de tempo. Jogámos numa das três unidades portáteis e mesmo em modo mobile, Skyrim oferece gameplay muito polido.
No ecrã portátil, o jogo parecia correr a nativa 720p, e apesar das comparações gráficas não serem viáveis no evento - especialmente em ecrãs mobile - a versão Switch de Skyrim apresenta uma experiência mobile bem conseguida. É a performance consistente que realmente impressiona, especialmente comparada com as versões de anterior geração do jogo. Os rácios de fotogramas inconsistentes com soluços ao percorrer os locais e nos combates simplesmente não é problema na Switch: os 30fps parecem estar fixos.
Apesar da GPU da Switch - especialmente o seu relógio modesto em modo mobile - não ser rival para as mais recentes consolas, o sistema tem o benefício de apresentar mais memória que as consolas de anterior geração. Além disso, o acesso instantâneo aos bens via memória flash ao invés de discos rígidos mecânicos (ou DVDs) deve beneficiar os sistemas de streaming.
Até que ponto a Bethesda apresenta todas as funcionalidades da Special Edition na Switch ainda é incerto, mas a consistência na performance está idêntica às versões PS4 e Xbox One de 2016. Além disso, a Bethesda integrou controlos por movimento para quem quiser. Mantivemos os nossos Joy-Cons na unidade, onde o gameplay e navegação de menus é basicamente igual às versões existentes do jogo nas consolas. A versão Switch apresenta a portabilidade como o seu aspecto único, a função de modo descanso permite-te entrar e sair da acção quando quiseres.
Tudo muito impressionante, mas existem alguns senãos. Primeiro, a unidade portátil parecia uma Switch de retalho, mas estava ligada por um cabo grosso a uma caixa fechada, e alguns programadores Switch disseram-nos que as unidades debug podem correr com velocidades GPU completas no que de resto parece ser o modo portátil. Também temos de ter em conta que o ecrã pequeno pode suavizar possíveis compromissos - não vimos o jogo na dock.
Mas se o que jogamos for indicativo de como o jogo final será a correr em modo portátil, a versão Switch de Skyrim valerá a pena. Tentamos jogar o jogo num tablet Intel Atom com uma gráfica integrada e a experiência não é tão boa quanto esta - se queres Skyrim portátil, precisas de um portátil para jogos capaz de oferecer o leque de funcionalidades visuais e performance que a versão Switch oferece. Os 15 minutos que passamos com o jogo não nos dizem tudo - especialmente num jogo tão vasto quanto Skyrim - mas do que vimos, aguenta-se muito bem, e ficamos ansiosos por passar mais tempo com ele na versão final.