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Confronto: EDF: Insect Armageddon

Sony Defense Force.

Double-buffer com v-sync é um esquema ideal para assegurar a resposta mais rápida possível de um jogo a 30FPS, no entanto, é importante que o fotograma gerado complete dentro dos respetivos 33.33ms de tempo de processamento. Se o motor ultrapassar o limite, tem que esperar pelo próximo refrescamento vertical antes do fotograma poder ser apresentado, o que pode servir para realçar o queda na performance em comparação com a técnica mais comum de largar a v-sync e permitir screen-tear. Neste cenário de double-buffer com v-sync, se os fotogramas continuadamente excedem o limite, o rácio de fotogramas pode descer para uns consistentes 20FPS, o que parece pobre e afecta a resposta do comando: vês isso ocasionalmente no vídeo de análise à performance.

Felizmente, no caso de EDF: Insect Armageddon, tais situações são escassas e as quedas na performance apenas ocasionalmente afetam a experiência de jogo, como referido na análise. No entanto, notamos que o jogo 360 parece ter uma resposta do comando perceptivelmente com mais latência quando o motor está debaixo da maior carga - algo que não notamos ao jogar na PS3.

Análise à performance de Insect Armageddon em ambas as consolas HD. Uns bem consistentes 30FPS em ambas as máquinas, com a v-sync ativada. No entanto, enquanto jogávamos, quedas no rácio de fotogramas - por muito raras que fossem - pareciam afectar a resposta do comando mais na 360.

O multiplayer é uma componente crucial de EDF: Insect Armageddon, e a Vicious Cycle levou as coisas mais além ao suportar ecrã dividido em ambas as consolas, em adição a modo cooperativo online para até três jogadores para a campanha, mais uma opção para seis jogadores no modo survival. Tendo em conta os ocasionais problemas na performance no modo para um jogador, ficamos bem contentes no geral com o ecrã dividido: a resposta pareceu boa e o jogo consegue manter o rácio de fotogramas.

Claro que existem compromissos: os LODs são bem mais agressivos, em termos de geometria e sombras, e algum do pop-in é bem percetível. Também digno de menção é que a versão PS3 também suporta múltiplas contas no modo de ecrã dividido, similar ao que vimos recentemente na Uncharted 3 beta, com o XMB in-game a ser usado para escolher a conta do segundo jogador.

Vamos ser honestos - Earth Defense Force: Insect Armageddon não é exatamente o jogo tecnologicamente mais avançado com o qual passamos tempo este ano. Mestres com motores como a Crytek e Epic não vão perder muito sono devido ao desafio colocado pelo Vicious Engine 2: este jogo é frequentemente feio com geometria corretiva, texturas achatadas, iluminação básica e animação adequada quanto baste. As físicas destacam-se como sendo um dos pontos mais fortes do jogo (edifícios desintegram-se de uma forma bem satisfatória), mas isto dificilmente vai importunar os motores de topo disponíveis.

No entanto, o motor funciona bem na canalização de todos os recursos que tem à sua disposição para gerar uma experiência muito específica extremamente satisfatória sem comparação a algo que tenhas jogado desde...bem, o último jogo EDF. Que possa manter o seu nível de performance tão bem quanto consegue tendo em conta as enormes quantidades de insetos gerados a dados momentos é simplesmente maravilhoso, e apesar da constituição básica dos visuais ser tecnologicamente pouco impressionante, existem muitos momentos que parecem bem sensacionais: uma debandada numa rua estreita, as criaturas a surgir do pó, os edifícios a ruir consoante se movem é apenas um exemplo de um momento espantoso que se destaca. A realização dos bosses em particular é agradável, particularmente na maneira como são derrotados, com o jogo especialmente a ser adepto de enormes equipamentos extra-terrestres a cair na terra de uma forma extremamente satisfatória.

Aqui voltamos a correr a missão de introdução, desta vez em modo de ecrã dividido (um ecrã da PS3, um da 360). Como podem ver, os LODs estão inferiorizados significativamente, mas o pop-in ocorre de forma bem idêntica em ambas as consolas.

Em termos de análise multi-plataforma, visualmente estes jogos estão mesmo muito aproximados - como poderíamos esperar, tendo em conta o quão básicos os gráficos são. A apresentação geral em termos de qualidade de imagem é talvez um pouco mais limpa na 360 devido ao uso do tradicional multi-sample anti-aliasing ao invés da solução quincunx da PS3, mas na maioria dos outros aspetos, a PS3 parece liderar com uma série de pequenas vantagens: a performance parece um pouco mais suave, a resposta do controlo parece sentir-se mais apurada quando o motor está debaixo de stree e a gestão do nível de detalhe parece resultar em pop-in marginalmente inferior no modo para um jogador (apesar de ambas as versões terem os seus problemas aqui).

Pela maioria dos critérios tecnológicos, é a PS3 que ganha mas a margem de diferença é provavelmente irrelevante a todos menos aos devotos fanáticos da qualidade de imagem: apenas a diferença na resposta do comando nos chateou realmente e mesmo isto apenas ocorreu muito ocasionalmente. Bem mais importante para a decisão de compra é o facto das opções multiplayer serem tão cruciais para retirar o máximo da experiência. Apesar da PS3 comandar uma pequena vantagem tecnológica, se os teus amigos estão maioritariamente no Xbox Live, certamente não vais ficar desapontado com a versão Xbox 360.

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