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Confronto: F1 2010

Campeonato dos construtores.

Como a tabela muito claramente demonstra, a versão PC oferece suporte visual para o maior leque de volantes de condução – um ponto válido quanto qualquer outro para prosseguir para uma avaliação da versão de computador de F1 2010. Vamos começar com uma comparação PC/PS3 para variar, mas como sempre oferecemos uma versão alternativa apresentando a consola concorrente para os interessados.

Comparação PlayStation 3 vs. PC.

A versão PC de F1 2010 permite que o modelo definido por DiRT 2 em termos de pegar na versão de consola (a 360 especificamente, pelo aspecto) e então usar as funcionalidades do motor EGO para equilibrar algum do poder adicional disponível via os mais modernos GPUs que muitas máquinas de jogos possuem. Claro, as bases estão lá – podes correr F1 a qualquer resolução que queiras e podes definir os teus próprios níveis de anti-aliasing e níveis de filtro anisotrópico para se adequarem ao nível de poder do GPU que tens disponível.

Um completamente habilitado F1 com uma placa gráfica decente permite jogar a 60FPS, visuais mais refinados via framebuffer FP16, cascatas de sombras menos agressivas, o que parecem ser shaders de água de maior precisão, nível de detalhe das partículas mais generoso em corridas à chuva...a lista continua. Mais, claro, existe o suporte para mais volantes de condução.

F1 no PC também parece ter suporte escondido para renderização DirectX11, como estes fãs no F1 fórum da comunidade descobriram. É muito provável que a Codemasters vá suportar oficialmente o DX11 devidamente no futuro, esperamos que com uma lista de funcionalidades mais impressionante que aquela descoberta pelos entusiastas.

Interessantemente, vários dos relatórios sobre o hack DX11 referem que os tempos de carregamento são dramaticamente reduzidos e vale a pena assinalar que esta é uma área do jogo PC que realmente podia ser trabalhada – apesar de correr uma extremamente rápida Samsung F11TB, F1 2010 no PC tem tempos de carregamento mais lentos que os seus equivalentes nas consolas.

A Codemasters recomenta um processador 2.66Hz Core 2 Duo ou um Athlon X2 4200+ em sintonia com uma NVIDIA 9800GT ou uma Radeon HD 4850. No entanto, este artigo mostra uma enorme ronda de testes GPU, embora com um Core 2 Quad overcloked, o que te deve dar uma ideia de como o jogo escala.

O framebuffer de maior precisão no Pc manifesta-se de formas subtis – aqui a iluminação na capota não está tão deslavada quanto nas consolas.

A conclusão parece ser que as especificações recomendadas pela Codemasters devem dar uma performance ao estilo das consolas a 720p ou 1280x1024, mas em sintonia com um decente CPU, esses mesmos processadores podem ter dificuldades em maiores resoluções a não ser que baixes o anti-aliasing dos massivos 8x MSAA usado nos seus testes. Independente, mais uma vez parece que uma relativamente barata placa gráfica em sintonia com um processador dual-core rápido devem ultrapassar facilmente a qualidade de imagem oferecida pela Xbox 360 e PlayStation 3.

No geral, a Codemasters deve ser elogiada pelo que é um lançamento multi-plataforma excelente. A versão PC é a melhor com os seus visuais refinados, suporte para maiores resoluções e arte de maior qualidade. É desapontante que o suporte DX11 esteja actualmente apenas disponível por via de um ajuste não oficial com resultados limitados, mas esperamos que uma actualização oficial futura permita aos donos de PCs de ponta ganhar mais recompensas pelo seu investimento numa mais recente placa gráfica. No entanto, F1 também serve para realçar os impactos negativos do desenvolvimento em consolas também – os níveis de geometria estão indexados a níveis de consola e enquanto o jogo PC pode fazer uso de níveis de detalhe menos agressivos, existe na mesma a inegável sensação que mesmo um processador de linha comum é capaz de fazer muito mais.

Em termos das versões de consola, é óbvio que não existe um claro, imediato vencedor aqui uma vez que cada lançamento tem as suas próprias forças e fraquezas. Com capturas cruas a correr directamente pelas nossas ferramentas de análise, existe pouca dúvida que a versão PS3 oferece um marginal maior nível de performance e menos fotogramas quebrados – mas o real benefício disso durante o jogo não é tão prontamente aparente. O seu suporte para áudio 7.1 e DTS também é bem-vindo comparado com o Dolby Digital 5.1 na 360 que é limitado pelo equipamento. Como contra, o QAA blur na PS3 é um componente integral do aspecto de F1 e definitivamente enfraquece contra a límpida aparência do 4x MSAA na 360.

No entanto, para muitos a vantagem gráfica não vai importar muito. Mais prático para os mais experientes entusiastas é o suporte para periféricos de condução, e aqui a PS3 comanda com clara vantagem com algum do melhor equipamento de corrida suportado.

Espreitem a nossa análise a F1 2010 para uma perspectiva sobre a jogabilidade mais aprofundada.

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