Análise à Demo: Halo Anniversary
Versão remasterizada corre em sub-HD?
A iluminação é onde o jogo teve algumas enormes melhorias com o que parece ser uma implementação HDR completa a providenciar uma palete de cores vibrante, realmente rica. Talvez não seja bem o estilo completo de HDR de Halo 3 (no qual dois buffers de fotogramas com níveis diferentes são usados para gerar o aspeto final) mas ainda parece impressionante. Também existem muitas luzes dinâmicas em jogo, particularmente durante a batalha inicial, mas também vemos que foram adicionadas à sequência de aterragem original dentro da nave Pelican.
Outra nova adição é o que parecer ser um shadowmap mundial, portanto as sombras são geradas fielmente em tempo real segundo a posição da luz do mundo – neste caso, do sol. As sombras das personagens parecem ser uma parte disto, portanto a cena parece mais consistente sem sombras que desaparecem (a não ser que a personagem esteja já numa sombra), onde a SSAO assume controlo para adicionar profundidade ao posicionamento dos objetos.
Também vemos muitas melhorias nas personagens e armas, que tem muito em comum com o que vimos em Halo: Reach e podem mesmo ser os mesmos modelos (apesar da pistola parecer ter um par de ajustes para a fazer parecer mais detalhada ao recarregar). A coisa mais estranha aqui é o Warthog: quando saltamos entre o modo clássico e o Anniversary, vemos que apesar de haver nova arte, a contagem básica de poligonos no modelo permanece completamente inalterada – disto isto, o efeito das rodas a entrar na areia é um belo toque realmente.
Pode ser o caso de o modelo original ser usado para manter a interação dinâmica de físicas, devido a não haver um modelo completo de físicas no Halo original. Com sorte isto significa que o clássico salto Warthog vai continuar a ser possível (um Achievement também seria bem vindo). O Havok foi adicionado depois de Halo 2.
Isto encaixa muito bem numa discussão sobre o quão bem o velho e o novo podem interagir juntos nesta nova versão do jogo. Bem justificadamente, a 343 fez prioritário que a jogabilidade original esteja inalterada nesta melhoria do clássico. Vemos enormes melhorias nos ambientes com geometria muito mais complexa, mas significa isto que as velhas caixas para a deteção permanecem em efeito? Achamos que sim, especialmente baseado no que vemos nos modelos dos personagens no modo redux, que tem as mesmas animações e físicas aplicadas que o original de 2001.
A estrita aderência ao jogo original é uma das maiores atrações da edição Anniversary, mas por outro lado, é o elemento que mais nos preocupa. Apesar da capacidade para alternar entre modo clássico e a versão remasterizada ser claramente muito fixe, e da implementação do cooperativo online ser uma coisa boa, a questão é se as físicas e experiência de jogo originais vão-se encaixar bem com os novos elementos e se as mecânicas de jogo em si vão estar à altura para os escrutínios dos padrões para os first person shooters de 2011.
Como um primeiro olhar sobre a nova edição Anniversary, esta live demo deixa-nos otimistas quanto à qualidade do trabalho que a Saber e a 343 Industries fizeram, e tendo em conta o leque expansivo dos ambientes no jogo original, estamos ansiosos para ver o quão bem as versões remasterizadas foram realizadas baseado na qualidade do trabalho que vimos no nível "Silent Cartographer”. Vai ser realmente interessante ver como os níveis maiores tais como “Halo” e “Assault on the Control Room” parecem, por exemplo.
Halo: Combat Evolved Anniversary chega a 15 de Novembro, mas como Dan Ayoub diz no vídeo, podemos esperar ver muito mais no Halofest,que decorre no final de Agosto.
Agradecimentos a Alex Goh pela sua preciosa ajuda neste artigo.