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O Futuro do PlayStation Move

Demos tecnológicas da Sony revelam um potencial rico para os jogos controlados por movimento.

Durante a E3 2010, a Digital Foundry teve a oportunidade de se sentar e falar extensivamente com o Dr. Richard Marks, uma das mentes criativas por detrás do EyeToy e do novo PlayStation Move. Foi uma boa oportunidade para aprender mais sobre o Move e sobre o processo de criação por detrás do projecto, e a conversa deixou-nos muito entusiasmados quanto ao potencial do novo controlador.

Esta semana Marks esteve no Reino Unido (e em Portugal) para falar mais extensivamente sobre o PlayStation Move e para demonstrar algumas das soberbas demos tecnológicas que a sua equipa criou. Estas demonstrações são usadas pela própria Sony para dar aos criadores de jogos uma ideia da simples diversidade e flexibilidade do novo controlador - e é seguro dizer que a escala e profundidade do que vimos aqui ofusca de longe tudo o que vimos em qualquer um dos títulos de lançamento.

Graças a uma soberba assistência da Eurogamer TV, fomos capazes de trazer-vos toda a apresentação de Richard Marks, completa com vídeo directo das demos em acção. Resumindo, são coisas brilhantes.

Vejam as demos tecnológicas do Move da Sony.

Primeiras impressões do Move - especialmente da amostra inicial do GDC - revelaram uma experiência de jogo não muito distante do que viram na Wii: com um leque consistindo maioritariamente de títulos pequenos e divertidos ao estilo de mini-jogos, desenhados para apelar a um certo tipo de audiência. Títulos como Move: Start the Party, Sports Champions e TV Superstar são claramente dedicados ao mesmo tipo de audiência que deu forma ao estilo de jogo Wii.

Mas o que a apresentação de Richard Marks nos mostra é que o Move oferece clara e obviamente muito mais - e que os jogos que vimos até à data apenas dão mostras do seu potencial. Certo, a utilização do PlayStation Eye vai entrar nos títulos de lançamento, estando melhor em Move: Start the Party. Aqui, o feed a 60FPS da câmara usado in-game, com objectos renderizados em 3D acrescentados de forma convincente ao vídeo através de uma técnica à qual a Sony chama "augmented reality" - um argumento único na batalha dos controlos por movimento.

Mas em termos da experiência de jogo em si nestes títulos de lançamento, a ultra-precisão do Move não é realmente um factor importante em como estes jogos realmente se jogam. No que a apresentação de Marks se foca é em como essa precisão pode ser direccionada directamente para produzir sistemas de controlo e jogabilidade que nunca experimentámos antes, e como o PlayStation Move é capaz de coisas que nem a Wii nem o Kinect são fisicamente capazes de recriar.

A tecnologia está lá, os recursos estão lá, os conceitos avançados estão lá e o potencial em cru visto nestas demos é espantoso. Permanece a questão sobre se existe vontade entre os criadores e editoras para criar títulos exclusivos Move que utilizem completamente o espantoso potencial da tecnologia...

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