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Teoria: Windows 8 e o futuro dos jogos no PC

DF sobre o que o próximo OS da Microsoft significa para os videojogos.

Não, poder tecnológico não é realmente problema sobre se os jogos no PC podem transitar para os tablets e smartphones. Deem um ano ou três e vamos chegar lá. Nesta fascinante apresentação no GDC, os criadores de Infinity Blade, Chair, descreve a atual tecnologia smartphone como sendo equivalente à última geração de consolas, mas com quantidades de RAM, e reconhecem que a tecnologia móvel vai ultrapassar a atual geração de consolas dentro de três anos. Tal como está, toda a básica de desenvolvimento multi-plataformas atualmente está dependente da escala – colocar o teu jogo a correr numa tecnologia gráfica com cinco anos (por exemplo a Xbox 360 e PS3) ao mesmo tempo que se providencia uma experiência de topo no PC. Expandir isso para incluir tecnologia móvel de nova geração não deverá provar ser tão difícil.

Também é entusiasmante como esta abordagem à escala pode mudar a forma como jogamos os jogos. Na semana em que a Konami revelou como pode mudar o progresso do jogo entre PSP e PS3, a transição do Windows para móvel significa que com as capacidades de partilha cloud do Steam, podes essencialmente ter isto como padrão.

Talvez o verdadeiro desafio no futuro seja um uso mais prático: o controlo. A demo Windows 8 é baseada no princípio de correr o SO num tablet, mas é claro que o pensamento tanto da Microsoft como da Apple é que o toque vai ser a peça central da experiência desktop também. Uma interface baseada por camadas funcionaria com um rato, mas não seria particularmente satisfatória, portanto para onde vamos daqui?

Como visto nestas imagens retiradas da antevisão da Engadget da plataforma móvel Kal-El da NVIDIA, sofisticados títulos consola/PC como Lost Planet 2 (na imagem) estão a chegar a tablets de ponta. A Chair, criadores de Infinity Blade, reconhece que a tecnologia móvel vai ter melhor performance que as atuais consolas daqui a menos de três.

Nesta situação, a Apple já começou a implementar a força de trabalho para a sua transição para um sistema operativo por toque com o lançamento do seu Magic Trackpad, essencialmente uma versão aumentada do tipo de interface construída em qualquer portátil no mercado atualmente. Podes tocar, carregar, varrer e rodar facilmente o suficiente e isto pode muito bem ser a abordagem que a Microsoft vai seguir para a interação básica com o SO.

Até pode experimentar com uma interação de nova geração ao estilo Kinect, o problema é que qualquer tipo de solução de câmara vai sempre problemas de posicionamento e latência comparado a uma implementação com mãos. Como Richard Marks da Sony disse na sua entrevista tecnológica PlayStation Move com o Digital Foundry no ano passado:

”Num dos seus livros, Isaac Asimov fala sobre a diferença entre humanos e animais e acredita que são as nossas mãos que nos tornam diferentes, mais do que os nossos cérebros. A maioria das pessoas diz que é o cérebro que é muito melhor, mas ele diz que são as mãos,” diz Marks.

”Ele diz que o supremo interface para um computador não é uma sonda que entra na tua cabeça, é onde tu inseres as mãos neste aparelho. Tens tanta largura de banda a passar pelos teus dedos.”

O Magic Trackpad parece ideal, mas simplesmente não funcionaria em jogos nos quais – na sua maioria – as opções rato, teclado e comando não podem ser batidas. Na verdade, já vimos a Google introduzir suporte USB joypad ao Android 3.1 para abordar o simples fator que as interfaces tácteis não funcionão particularmente bem por uma multiplicidade de tradicionais estilos de jogo. Em termos de controlo para a era de jogos Windows 8, a questão é se um sistema de interface todos num só ainda está para ser criado que vai acomodar interação com o SO e os jogos, ou se vamos continuar a usar os métodos de controlo testados que temos hoje.

Independente dos desafios em vista, o Windows 8 representa uma interessante evolução para os jogos móveis e uma oportunidade convergente para os estúdios que podem adicionar outra versão ao seu catálogo multi-plataformas sem terem que assaltar o banco. Quanto a como a Apple e a plataforma iOS/OSX vão evoluir para competir – se é que terá – ainda não se sabe, mas talvez mais seja revelado no futuro.

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